Segurança Social acusada de discriminar imigrantes desempregados
SEF reconheceu “alguma morosidade na apreciação de processos de documentação de cidadãos estrangeiros”.
“A situação exposta tem vindo a repetir-se com outros imigrantes nas mesmas circunstâncias”, denunciou a Atlas.“Ficam privados de meios de subsistência e impossibilitados de obter a renovação da sua autorização de residência” e são “convidados a abandonar o território nacional”.
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“A situação exposta tem vindo a repetir-se com outros imigrantes nas mesmas circunstâncias”, denunciou a Atlas.“Ficam privados de meios de subsistência e impossibilitados de obter a renovação da sua autorização de residência” e são “convidados a abandonar o território nacional”.
Contactado pelo PÚBLICO, o SEF reconheceu “alguma morosidade na apreciação de processos de documentação de cidadãos estrangeiros”. “Está em curso, desde Dezembro, uma reorganização da Direcção Regional do Norte que concorre para o objectivo de melhorar o serviço público prestada”, esclareceu.
Mas a questão fundamental não será essa. “Se o imigrante pode trabalhar na pendência do seu pedido de renovação da autorização de residência, não há razão para que não possa requerer e beneficiar do subsídio de desemprego”, concluiu Andréa Lúcia Alves da Silva, da comissão executiva do Observatório, acusando a Segurança Social de discriminação.
“O casal não regularizou a sua situação no tempo devido, encontrando-se em situação ilegal desde Novembro de 2011, data muito anterior à data de situação desemprego”, reagiu, por escrito, o Instituto de Segurança Social. Recusa estar a praticar qualquer discriminação no acesso a protecção social, alegando que esta mesma família já recebera “outras prestações, como abono e subsídio de parentalidade”.