Afinal, os preservativos não reduzem o prazer sexual

Não há desculpas para não usar protecção: um estudo da Universidade do Indiana, nos Estados Unidos, garante que o preservativo não reduz o prazer durante a relação sexual

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David Gray/Reuters

Debby Hervenick foi quem coordenou a equipa de investigação da School of Public Health-Bloomington da Universidade de Indiana, que vem agora desmistificar uma das questões mais prementes relacionadas com o uso do preservativo. A verdade é que esta protecção não reduz o prazer durante a relação sexual.

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Debby Hervenick foi quem coordenou a equipa de investigação da School of Public Health-Bloomington da Universidade de Indiana, que vem agora desmistificar uma das questões mais prementes relacionadas com o uso do preservativo. A verdade é que esta protecção não reduz o prazer durante a relação sexual.

O estudo norte-americano "Características do Preservativo e do Lubrificante", publicado no The Journal of Sexual Medicine, queria destronar alguns mitos. Uma das conclusões é precisamente que homens e mulheres desfrutam tanto das relações sexuais protegidas como daquelas em que não utilizam protecção.

A equipa analisou dados de um questionário feito a mais de cinco mil das seis mil pessoas escolhidas aleatoriamente, entre os 14 e os 94 anos. Já a amostra residiu em cerca de 1600 questionários, com inquiridos entre os 18 e os 59 anos.

Sensibilizar jovens para o uso de protecção

Ainda que alguns tenham demonstrado preocupação acerca do impacto do preservativo no prazer sexual, a maior parte acabou por relatar o sexo com preservativo como sendo "tão excitante e prazeroso" como o sexo sem protecção. Da amostra, apenas 17% dos homens e cerca de 21% das mulheres disse ter tido necessidade de adicionar lubrificante ao preservativo.

"Os preservativos de hoje (que beneficiam de um design inovador) dão a oportunidade às pessoas de encontrar um preservativo que seja o ideal para os seus corpos, para o seu parceiro e para a experiência em si", explica Debby Herbenick, à News Medical. Por isso mesmo, não há que temer ou evitar usar esta protecção. "Usar um preservativo pode fazer parte de uma vida sexual agradável" e é essa premissa que Debby espera que ajude no apelo para a importância desta protecção contra as doenças sexualmente transmissíveis, o VIH e as gravidezes indesejadas.