Desta vez, o Gil Vicente não foi um problema para o FC Porto

“Dragões” igualaram Benfica na frente da classificação com uma goleada em casa sobre o conjunto minhoto.

Foto

Mas os “dragões” não sentiram falta do talento do ex-sportinguista. O Gil Vicente foi um dos três clubes que os fizeram perder pontos na competição, mas depois de 90 minutos sem conseguirem bater Adriano Facchini na ronda inaugural (0-0), precisaram apenas de quatro para fazer o marcador funcionar no início da sua segunda volta. Danilo, em jogada individual, entrou na área e marcou com o pé esquerdo. O golo marcou o jogo. O FC Porto passou a fazer quase tudo bem, enquanto o Gil Vicente se escondeu, passando o resto da partida a correr atrás da bola — a posse de bola portista, segundo a estatística oficial da Liga, nunca baixou dos 80 por cento na primeira parte.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Mas os “dragões” não sentiram falta do talento do ex-sportinguista. O Gil Vicente foi um dos três clubes que os fizeram perder pontos na competição, mas depois de 90 minutos sem conseguirem bater Adriano Facchini na ronda inaugural (0-0), precisaram apenas de quatro para fazer o marcador funcionar no início da sua segunda volta. Danilo, em jogada individual, entrou na área e marcou com o pé esquerdo. O golo marcou o jogo. O FC Porto passou a fazer quase tudo bem, enquanto o Gil Vicente se escondeu, passando o resto da partida a correr atrás da bola — a posse de bola portista, segundo a estatística oficial da Liga, nunca baixou dos 80 por cento na primeira parte.

O Gil Vicente era uma pedra no sapato do FC Porto. Foi a última equipa que o derrotou na Liga — faz na terça-feira precisamente um ano — e nos 28 jogos seguintes só não fez golos uma vez, no jogo seguinte com o clube minhoto. Esta segunda-feira, contudo, os gilistas, que nunca pontuaram como visitante num estádio portista, não fizeram mossa no campeão. Fizeram o primeiro remate à baliza defendida por Helton aos 51’, já na segunda parte, e o primeiro canto chegou ainda mais tarde (58’), dados que mostram o pouco trabalho que conseguiram dar à defesa “azul e branca”.

The partial view '~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml' was not found. The following locations were searched: ~/Views/Layouts/Amp2020/NOTICIA_POSITIVONEGATIVO.cshtml
NOTICIA_POSITIVONEGATIVO

A equipa de Vítor Pereira teve quase tudo o que não teve nesses dois duelos anteriores com o Gil: foi rápida, certeira no passe e mais combativa do que o adversário, recuperando a bola instantes depois de a perder. O 2-0 chegou na sequência de um canto e de uma insistência de Otamendi, acabando por ser Vítor Vinha a cabecear para dentro da sua própria baliza. Steven Defour, novamente titular, e Jackson Martínez poderiam ter aumentado a vantagem antes do descanso, mas ambos iriam marcar na segunda metade.

Paulo Alves fez outra mudança ao intervalo, mas não conseguiu alterar o rumo do jogo — apesar de até ter sido o suplente Brito o autor do remate mais perigoso dos visitantes. Hugo Vieira e Paulo Jorge, em dia de estreia, não conseguiram ser um factor positivo. Ao contrário de Defour, no FC Porto, que se estreou a marcar esta época na Liga, com um bom lance a partir da esquerda.

Pouco depois, Cláudio foi expulso, piorando o cenário para o Gil Vicente, que não conseguiu evitar que Adriano fosse batido mais duas vezes. Varela marcou de cabeça depois de um cruzamento de Castro, enquanto Jackson atingiu a barreira dos 20 golos nesta temporada, também após uma assistência de um homem que saiu do banco, Sebá.