Lagarde defende austeridade a “ritmo apropriado”
Líder do FMI diz que retoma na zona euro é frágil.
A responsável, que falava num debate sobre perspectivas económicas mundiais que ocorreu no Fórum Económico Mundial, na localidade suíça de Davos, considerou que a fragilidade da retoma económica obriga a que as autoridades tenham de ter atenção para tomar as “decisões adequadas” na altura adequada.
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A responsável, que falava num debate sobre perspectivas económicas mundiais que ocorreu no Fórum Económico Mundial, na localidade suíça de Davos, considerou que a fragilidade da retoma económica obriga a que as autoridades tenham de ter atenção para tomar as “decisões adequadas” na altura adequada.
Neste sentido, Christine Lagarde defende a continuação do ajustamento das contas públicas na zona euro mas sublinha que este tem de ser feito a um ritmo apropriado, de modo a não prejudicar a reforma, e ainda que os países têm de apostar também na promoção do crescimento económico.
A responsável do FMI defende ainda que a zona euro tem de alcançar mais progressos no que diz respeito à União Bancária, ainda que tenha de tomar decisões difíceis sobre as garantias de depósitos e a dissolução de bancos considerados insolventes.
Sobre os avanços e recuos no processo de negociação de um programa de ajustamento para Chipre – que pediu ajuda financeira ainda no Verão – a responsável disse que o país irá "provavelmente ter um programa de resgate muito em breve".
Sobre os Estados Unidos, Lagarde considera que já foram alcançados progressos importantes na frente das contas públicas mas diz que os responsáveis políticos têm de resolver o problema da dívida pública e reduzir o défice orçamental no médio prazo, dois dos principais debates entre a administração norte-americana de Barack Obama e o Congresso norte-americano.