Prejuízos do mau tempo na agricultura podem chegar a seis milhões de euros
Zonas como Almeirim, Alpiarça, Torres Vedras ou Caldas da Rainha sofreram danos em centenas de hectares de produção agrícola.
“Na região do Oeste estão identificados, em termos de visitas realizadas e relatórios, cerca de 35 produtores com uma área de 140 hectares e há uma estimativa de prejuízos superior a três milhões de euros”, disse à Lusa o director regional de Agricultura, Nuno Russo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Na região do Oeste estão identificados, em termos de visitas realizadas e relatórios, cerca de 35 produtores com uma área de 140 hectares e há uma estimativa de prejuízos superior a três milhões de euros”, disse à Lusa o director regional de Agricultura, Nuno Russo.
No Ribatejo, segundo o responsável, “os danos são quase na mesma ordem de grandeza, com menos prejuízos em termos de valor e em termos de áreas, mas com praticamente o mesmo número de agricultores afectados”. As zonas mais devastadas foram Almeirim e Alpiarça, “onde grandes empresas nacionais que têm ali as suas produções foram afectadas”, sublinhou Nuno Russo.
No Oeste, Caldas da Rainha e Torres Vedras tiveram o maior registo de dificuldades provocadas pelo vento e chuva fortes do último fim-de-semana.
De acordo com o director regional de Agricultura, os estragos fizeram-se sentir sobretudo “em estufas de morangos, frutos silvestres e plantas aromáticas”, estando previsto que o levantamento dos prejuízos se prolongue “até meio da próxima semana, porque ainda há situações mais particulares e com menos prejuízos, mas que têm que ser levantadas”.
Nuno Russo falava nas Caldas da Rainha, onde nesta sexta-feira acompanhou a visita do secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, a uma exploração com prejuízos superiores a um milhão de euros, na sequência da intempérie que destruiu 20 hectares de estufas de morango na região.