Aficionados questionam vitória da causa anti-touradas no concurso O Meu Movimento
Associação Prótoiro acusa movimentos anti-touradas de fraude na votação para concurso que dá direito a uma audiência com o primeiro-ministro.
“Tal como havia sucedido na passada edição, também esta fica marcada por mais uma enorme fraude informática que levou a que quatro dos cinco movimentos mais votados dissessem respeito a movimentos anti-tauromaquia”, acusa a associação Prótoiro em comunicado, acrescentando que já iniciou “os procedimentos legais para responsabilizar judicialmente os promotores deste movimento mentiroso e difamatório, bem como aqueles que o promoveram e divulgaram”.
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“Tal como havia sucedido na passada edição, também esta fica marcada por mais uma enorme fraude informática que levou a que quatro dos cinco movimentos mais votados dissessem respeito a movimentos anti-tauromaquia”, acusa a associação Prótoiro em comunicado, acrescentando que já iniciou “os procedimentos legais para responsabilizar judicialmente os promotores deste movimento mentiroso e difamatório, bem como aqueles que o promoveram e divulgaram”.
Para a associação, a votação online que vai dar direito a um encontro com Passos Coelho “foi conseguida através de votos que, nuns casos, não correspondem a pessoas reais e, noutros casos, foram efectuados por cidadãos estrangeiros não-residentes em Portugal”.
“A fraude foi de tal ordem que a organização d’<i>O Meu Movimento</i> reconheceu e retirou cerca de dez mil votos aos movimentos anti-taurinos mais votados”, recordam os aficionados.
<i>Fim dos dinheiros públicos para as touradas</i> é o nome do movimento vencedor deste ano. Já em 2012, o primeiro-ministro recebeu os defensores dos direitos dos animais, graças à iniciativa que vai agora na 2.ª edição.
“É uma mentira que o Estado português gaste 16 milhões de euros por ano a apoiar as touradas”, argumenta a Prótoiro, acrescentando estar na posse de documentos do Ministério da Agricultura que o comprovam.
A associação de defensores da festa brava deixa uma pergunta: “Porque continua o Governo a alimentar este tipo de mecanismos e a patrocinar tais burlas, desvirtuando o exercício da verdadeira cidadania?”.