Lello discorda de Seguro em relação “à pressa” do Congresso do PS

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Lello quer congresso do PS antes das autárquicas Marco Maurício / Arquivo

“É a opinião do secretário-geral. Eu não tenho a mesma. O meu interesse seria desligar [o congresso] o mais possível do ato eleitoral, que é intenso e, logo a seguir, teremos o debate do orçamento que também vai ser muito intenso. Se o secretário-geral acha que não há pressa, pronto, logo se verá. Por mim, tudo bem”, disse o ex-dirigente socialista.

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“É a opinião do secretário-geral. Eu não tenho a mesma. O meu interesse seria desligar [o congresso] o mais possível do ato eleitoral, que é intenso e, logo a seguir, teremos o debate do orçamento que também vai ser muito intenso. Se o secretário-geral acha que não há pressa, pronto, logo se verá. Por mim, tudo bem”, disse o ex-dirigente socialista.

Questionado pelos jornalistas, à saída do hemiciclo da Assembleia da República, Lello justificou a divergência de opinião em relação ao secretário-geral com a hipótese de António José Seguro “estar a pensar noutras coisas”, acrescentando só estar a pensar no “interesse do PS”.

“Este ano é um ano eleitoral com muita intensidade. Penso que o PS pode vir a ter um resultado retumbante nas eleições autárquicas. Porventura, o ambiente de disputa do congresso pode, efectivamente, comprometer ou contaminar a campanha. O melhor era não haver misturas”, continuou o antigo ministro da Juventude e Desporto.

Outros deputados socialistas tinham já avançado com a ideia de antecipar o congresso, como o ex-ministro Vieira da Silva ou o líder da Federação de Aveiro, Pedro Nuno Santos (considerado próximo de António Costa), e também de outro antigo ministro dos governos de Sócrates, Pedro Silva Pereira.