Maquinistas do Metro Transportes do Sul anunciam novas greves

Os trabalhadores vão realizar uma greve parcial entre 4 e 8 de Fevereiro e uma paralisação ao trabalho extra até Março.

Foto
Os trabalhadores defendem a negociação do acordo de empresa Rui Gaudêncio

“Os trabalhadores decidiram fazer uma greve parcial entre 4 e 8 de Fevereiro, que vai ocorrer entre as 7h e as 9h, entre as 12h e as 14h e entre as 17h e as 20h”, adiantou à agência Lusa António Medeiros, presidente do Sindicato dos Maquinistas.

António Medeiros referiu que os maquinistas decidiram também fazer greve às três últimas horas do serviço normal de cada trabalhador entre os dias 9 e 15 de Fevereiro, para além de prolongarem a greve ao trabalho extra até ao dia 15 de Março.

Segundo o responsável, esta decisão deve-se ao facto de a empresa “se recusar a negociar e a procurar resolver os problemas”. “Cerca de 70% dos maquinistas são afectos ao sindicato e vão aderir em força. Esta é uma forma de reclamar e pressionar a empresa para resolver os problemas laborais destes trabalhadores, que são os mais mal pagos do sector”, sustentou.

Os maquinistas da empresa, que opera um metro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, defendem a negociação do acordo de empresa, de modo a terem o pagamento de subsídios de transporte e de refeição, e reclamam ainda alterações nas escalas de serviço e melhores condições de segurança.

A Lusa contactou a Metro Transportes do Sul, mas a empresa recusou prestar qualquer esclarecimento.
 
 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Os trabalhadores decidiram fazer uma greve parcial entre 4 e 8 de Fevereiro, que vai ocorrer entre as 7h e as 9h, entre as 12h e as 14h e entre as 17h e as 20h”, adiantou à agência Lusa António Medeiros, presidente do Sindicato dos Maquinistas.

António Medeiros referiu que os maquinistas decidiram também fazer greve às três últimas horas do serviço normal de cada trabalhador entre os dias 9 e 15 de Fevereiro, para além de prolongarem a greve ao trabalho extra até ao dia 15 de Março.

Segundo o responsável, esta decisão deve-se ao facto de a empresa “se recusar a negociar e a procurar resolver os problemas”. “Cerca de 70% dos maquinistas são afectos ao sindicato e vão aderir em força. Esta é uma forma de reclamar e pressionar a empresa para resolver os problemas laborais destes trabalhadores, que são os mais mal pagos do sector”, sustentou.

Os maquinistas da empresa, que opera um metro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, defendem a negociação do acordo de empresa, de modo a terem o pagamento de subsídios de transporte e de refeição, e reclamam ainda alterações nas escalas de serviço e melhores condições de segurança.

A Lusa contactou a Metro Transportes do Sul, mas a empresa recusou prestar qualquer esclarecimento.