Pedido prova que PS é "alternativa credível e tranquila" ao Governo
Seguro reagiu a pedido de mais tempo para Portugal pagar a dívida.
O pedido do ministro das Finanças prova que o PS tinha razão e demonstra que existe uma alternativa ao actual Governo. Foi esta a mensagem que o secretário-geral socialista transmitiu esta terça-feira, no rescaldo da reunião do eurogrupo onde Vítor Gaspar pediu mais tempo para Portugal. "Ficou provado que a alternativa existe", resumiu Seguro, lembrando depois que aquilo que Gaspar fizera ontem era o que o principal partido da oposição vinha defendendo há um ano. O PS era, portanto, "uma alternativa tranquila e credível" ao Governo.
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O pedido do ministro das Finanças prova que o PS tinha razão e demonstra que existe uma alternativa ao actual Governo. Foi esta a mensagem que o secretário-geral socialista transmitiu esta terça-feira, no rescaldo da reunião do eurogrupo onde Vítor Gaspar pediu mais tempo para Portugal. "Ficou provado que a alternativa existe", resumiu Seguro, lembrando depois que aquilo que Gaspar fizera ontem era o que o principal partido da oposição vinha defendendo há um ano. O PS era, portanto, "uma alternativa tranquila e credível" ao Governo.
Mas depois acrescentou que o PS "teve razão no tempo certo", dando a entender que o pedido chegava tarde demais para evitar os "sacrifícios" impostos a centenas de milhares de portugueses. “O que nós teríamos poupado de sacrifícios aos portugueses se o primeiro-ministro tivesse ouvido o PS.” Na sede do partido, em Lisboa, o secretário-geral do PS lembrou que sempre que afirmou que era necessário mais tempo “o primeiro-ministro rejeitou e dizia que o PS estava errado”.
Por isso lançou dois "desafios" a Pedro Passos Coelho. Primeiro, que explicasse o que fizera “mudar o primeiro-ministro". O segundo, para que o primeiro-ministro pusesse em "ptrática a agenda para o crescimento e emprego" defendida pelo PS.
Mas por mais de uma vez sublinhou o fracasso do Governo. "O primeiro-ministro mudou por necessidade. Perante o seu fracasso e da sua política, o primeiro-ministro foi obrigado a pedir a renegociação sem ter a coragem de o assumir”, acrescentou.
E reiterou a acusação de que “esta opção tardia teve custos para os portugueses”.