PCP: prolongamento dos prazos "não resolve o problema"

Jerónimo de Sousa desvaloriza pedido do Governo ao Eurogrupo.

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Jerónimo de Sousa desvaloriza pedido do Governo PÚBLICO

"Deslocaliza o problema para mais à frente quando o que se impunha era, de facto, uma renegociação da dívida, designadamente nos prazos, nos montantes, nos juros, que permitisse um desafogo no plano do investimento, do crescimento e do desenvolvimento económico", afirmou Jerónimo de Sousa.

Após uma reunião com a Frente Comum dos Trabalhadores Marítimo-Portuários, em Lisboa, o líder comunista reiterou a necessidade de "não só cortar na despesa" mas antes "criar mais riqueza, mais receitas, o que só se faz com investimento".

"O Governo, no quadro da União Europeia, coloca-se sempre como aluno bem-comportado", continuou, acrescentando que o executivo da maioria PSD/CDS-PP, liderado por Passos Coelho, mantém-se "de chapéu na mão e de mão estendida (…) em vez de se bater pelos interesses nacionais".

O ministro das Finanças português, Vítor Gaspar, solicitou na segunda-feira ao Eurogrupo a extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos a Portugal, para facilitar o regresso aos mercados, afirmando ter a "expectativa fundada" do apoio dos seus parceiros do euro.

Jerónimo de Sousa aproveitou ainda para "saudar a luta travada" pelas organizações sindicais dos estivadores, entre outros, "contra a precarização dos direitos fundamentais", já que são também "vítimas do saque fiscal e abaixamento dos salários".
 
 

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"Deslocaliza o problema para mais à frente quando o que se impunha era, de facto, uma renegociação da dívida, designadamente nos prazos, nos montantes, nos juros, que permitisse um desafogo no plano do investimento, do crescimento e do desenvolvimento económico", afirmou Jerónimo de Sousa.

Após uma reunião com a Frente Comum dos Trabalhadores Marítimo-Portuários, em Lisboa, o líder comunista reiterou a necessidade de "não só cortar na despesa" mas antes "criar mais riqueza, mais receitas, o que só se faz com investimento".

"O Governo, no quadro da União Europeia, coloca-se sempre como aluno bem-comportado", continuou, acrescentando que o executivo da maioria PSD/CDS-PP, liderado por Passos Coelho, mantém-se "de chapéu na mão e de mão estendida (…) em vez de se bater pelos interesses nacionais".

O ministro das Finanças português, Vítor Gaspar, solicitou na segunda-feira ao Eurogrupo a extensão dos prazos de maturidade dos empréstimos a Portugal, para facilitar o regresso aos mercados, afirmando ter a "expectativa fundada" do apoio dos seus parceiros do euro.

Jerónimo de Sousa aproveitou ainda para "saudar a luta travada" pelas organizações sindicais dos estivadores, entre outros, "contra a precarização dos direitos fundamentais", já que são também "vítimas do saque fiscal e abaixamento dos salários".