Materazzi: “Vale mais ser adjunto de Mourinho 30 anos do que treinador principal dois”
O defesa italiano está a tirar o curso de treinador e ambiciona trabalhar com o técnico português.
“Ensinou-me muito, como mais ninguém. Um dos meus sonhos é trabalhar com ele. Vale mais ser adjunto do José durante 30 anos do que treinar só dois. Aprende-se muitíssimo, iria nesta mesma noite”, referiu o antigo campeão do mundo em 2006, que se encontra a tirar o curso de treinador.
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“Ensinou-me muito, como mais ninguém. Um dos meus sonhos é trabalhar com ele. Vale mais ser adjunto do José durante 30 anos do que treinar só dois. Aprende-se muitíssimo, iria nesta mesma noite”, referiu o antigo campeão do mundo em 2006, que se encontra a tirar o curso de treinador.
Materazzi encontrou Mourinho no Inter Milão, com quem foi campeão europeu e ganhou duas vezes a Série A. Na memória está a emocionante despedida, filmada na garagem, em que o jogador ficou em lágrimas com a saída do português para o Real Madrid.
A proximidade do antigo defesa com Mourinho foi também a razão do afastamento do jogador em relação ao espanhol Rafael Benítez, quando este substituiu o treinador português no comando técnico da equipa italiana.
Segundo Materazzi, o espanhol quis tirar a fotografia de Mourinho da sala onde se encontravam todos os treinadores do Inter Milão. “A história do Inter não pode ser apagada, nem discutida. E com esse gesto Benítez mostrou o seu carácter, que é o de uma pessoa fraca”, criticou o ex-jogador.
Na mesma entrevista, o jogador lembrou ainda a agressão de Zidane, que lhe deu uma cabeçada depois do defesa o ter provocado, na final do Mundial 2006. Materazzi considerou injusto ter sido também castigado e reafirmou que nada fez, acrescentando que Zidane perdeu uma oportunidade para fazer as pazes. “Para nos reconciliarmos Kofi Annan e Nelson Mandela agiram. Se duas pessoas como essas não o conseguiram, não é por minha culpa”, justificou, explicando que a ONU quis fazer uma foto dos dois e que o francês não quis.
Outro jogador a merecer críticas de Materazzi é o avançado Zlatan Ibrahimovic, com quem partilhou o balneário no Inter. “Quando um companheiro tem dificuldades há que ajudá-lo e não massacrá-lo. Esse é o seu grande defeito. Uma equipa não é só um jogador, essa é a razão pela qual não chega a ser um Messi ou um Cristiano Ronaldo”, considerou.