Dadores de sangue vão continuar a pagar taxas moderadoras

Maioria chumba propostas do BE e de "Os Verdes" para isentar dadores, de modo a incentivar a doação.

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Anteriormente, os dadores de sangue estavam isentos de pagar taxas moderadoras na saúde Enric Vivies-Rubio

As iniciativas foram rejeitadas com os votos contra do PSD e do CDS-PP e os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PEV.

“Os Verdes” argumentavam no projecto de lei pretenderem “dar corpo ao direito do dador de sangue” em ficar isento de pagamento de taxas moderadoras, fazendo simultaneamente com “que a dádiva de sangue seja incentivada e valorizada”.

Para o partido ecologista, o fim da isenção do pagamento de taxas moderadoras para os dadores de sangue demonstrou “uma total falta de reconhecimento” para com aquelas pessoas, “podendo representar graves consequências a nível da dádiva de sangue, pondo em risco o funcionamento hospitalar, a capacidade de resposta e a vida dos doentes”.

No mesmo sentido, o BE defendeu, no projecto de resolução apresentado, que o fim da isenção “originou um profundo e compreensível descontentamento por parte dos dadores benévolos de sangue, que naturalmente se sentiram depreciados e maltratados”. “Os custos de isentar os dadores benévolos de sangue do pagamento de taxas moderadoras são irrelevantes e ainda mais irrisórios se se tiver em conta a preciosa e impagável dádiva que constitui a dádiva gratuita de sangue”, acrescentava o texto.

O ano passado, as dádivas de sangue caíram 12%.
 
 

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As iniciativas foram rejeitadas com os votos contra do PSD e do CDS-PP e os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PEV.

“Os Verdes” argumentavam no projecto de lei pretenderem “dar corpo ao direito do dador de sangue” em ficar isento de pagamento de taxas moderadoras, fazendo simultaneamente com “que a dádiva de sangue seja incentivada e valorizada”.

Para o partido ecologista, o fim da isenção do pagamento de taxas moderadoras para os dadores de sangue demonstrou “uma total falta de reconhecimento” para com aquelas pessoas, “podendo representar graves consequências a nível da dádiva de sangue, pondo em risco o funcionamento hospitalar, a capacidade de resposta e a vida dos doentes”.

No mesmo sentido, o BE defendeu, no projecto de resolução apresentado, que o fim da isenção “originou um profundo e compreensível descontentamento por parte dos dadores benévolos de sangue, que naturalmente se sentiram depreciados e maltratados”. “Os custos de isentar os dadores benévolos de sangue do pagamento de taxas moderadoras são irrelevantes e ainda mais irrisórios se se tiver em conta a preciosa e impagável dádiva que constitui a dádiva gratuita de sangue”, acrescentava o texto.

O ano passado, as dádivas de sangue caíram 12%.