Transportes Colectivos do Barreiro aderem ao passe intermodal Navegante

Novo passe mensal entra em vigor a 1 de Fevereiro e vai custar 59,40 euros.

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Passageiros do Barreiro vão ter acesso a toda a rede dos TCB Ricardo Jorge Carvalho/Arquivo

Este novo Navegante é 7,60 euros mais barato do que o passe combinado actualmente pago pelos passageiros dos TCB que se deslocam para Lisboa e vice-versa (o L123), e permite utilizar toda a rede dos TCB até à estação ferroviária de Coina, ao contrário do que acontece hoje.

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Este novo Navegante é 7,60 euros mais barato do que o passe combinado actualmente pago pelos passageiros dos TCB que se deslocam para Lisboa e vice-versa (o L123), e permite utilizar toda a rede dos TCB até à estação ferroviária de Coina, ao contrário do que acontece hoje.

Quem utiliza actualmente o Navegante Barreiro, que permite viajar na rede urbana do Metro de Lisboa, Carris, CP e Soflusa por 56,60, pode ter acesso a toda a rede dos TCB por mais 2,80 euros por mês. “É compensador, sobretudo se tivermos em conta por exemplo o custo do estacionamento no terminal fluvial, que ronda os 1,20 por dia”, diz Rui Lopo, administrador dos TCB e vereador do Planeamento na Câmara do Barreiro. No entanto, a adesão ao novo título não é obrigatória. 

O novo título vai substituir os passes combinados Soflusa-TCB-Metro e Soflusa-TCB-Carris, que custam 59,40. “As pessoas vão pagar o mesmo, mas podem usar mais transportes”, afirma Mantém-se o passe combinado que apenas dá acesso à Soflusa e aos TCB, no valor de 42,45 euros.

Por 59,40 euros os utentes vão poder utilizar as carreiras dos TCB que servem todo o concelho, a Soflusa, toda a rede urbana da Carris e do Metro, e os comboios da CP até às estações de Benfica (na Linha de Sintra), Belém (na Linha de Cascais) e Moscavide (na linha da Azambuja).

Rui Lopo disse esperar que “muita gente troque o L123 por este novo passe” e que “algumas centenas encontrem neste novo título uma forte razão para trocarem a utilização do carro, quer para o terminal fluvial quer para Lisboa”.

O responsável acrescenta que a empresa, até então “deficitária” nos títulos combinados com os restantes operadores, conseguiu negociar uma “remuneração maior”. Ou seja, irá receber mais por cada passe vendido. “A prazo, e havendo muitos utentes que façam dele o seu passe de utilização mensal, deverá ser um título que corrigirá a tendência deficitária dos que hoje existem”, sublinhou.