Passos diz que está a trabalhar "intensamente" para criar oportunidades em Portugal
Em Paris, o primeiro-ministro entregou as primeiras bibliotecas do Plano de Incentivo à Leitura, desenvolvido pelo Instituto Camões.
Pedro Passos Coelho, que realiza uma visita de trabalho a França, falava na embaixada de Portugal em Paris, onde entregou as primeiras bibliotecas do Plano de Incentivo à Leitura em desenvolvimento pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, junto da rede de Ensino Português no Estrangeiro (EPE).
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Pedro Passos Coelho, que realiza uma visita de trabalho a França, falava na embaixada de Portugal em Paris, onde entregou as primeiras bibliotecas do Plano de Incentivo à Leitura em desenvolvimento pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, junto da rede de Ensino Português no Estrangeiro (EPE).
“Agora, a maior parte das pessoas não vê, infelizmente, ainda,« uma grande oportunidade em Portugal, mas estamos a trabalhar muito intensamente para que essas oportunidades apareçam também”, afirmou.
O primeiro-ministro acrescentou que o Governo olha para Portugal “não apenas como um país que precisa de criar condições de realização pessoal e profissional para os seus cidadãos, em particular para os mais jovens”, mas também “como uma espécie de ancoradouro de gente de todo o mundo”.“Como dizia [Fernando] Pessoa, a nossa pátria é a nossa língua. Não há apenas um objectivo económico, quando pensamos na influência da língua. Sabemos que também há uma componente económica grande, mas antes dessa há muitas outras dimensões - vivenciais, culturais, civilizacionais - que estão adstritas à nossa língua”, afirmou.
Este plano prevê acções de incentivo à leitura de obras de autores portugueses ou de língua portuguesa junto das crianças e jovens que frequentam os cursos de língua e cultura portuguesas do Camões, IP na África do Sul, Alemanha, Andorra, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Luxemburgo, Namíbia, Países Baixos, Reino Unido, Suazilândia, Suíça e Zimbabwe.
Para Pedro Passos Coelho, as mudanças que o Governo vem operando no EPE podem ser uma ferramenta para que, “no mundo que temos, e [embora] em circunstâncias muito diferentes”, Portugal “possa ser novamente um ancoradouro de muitas experiências no mundo, de muita gente no mundo”.
“Isso não só nos pode beneficiar extraordinariamente, como pode ser uma forma de nós ajudarmos também e influenciarmos os outros a partir do nosso país e a partir de todos os locais onde existe um pouco de Portugal, porque se fala a nossa língua”, concluiu.
Ao início da manhã, o primeiro-ministro teve um pequeno-almoço de trabalho com o seu homólogo francês, Jean-Marc Ayrault, e antes do almoço tem uma reunião com o Presidente da República Francesa, François Hollande.