Makukula regressa a Portugal para seguir as pisadas do pai em Setúbal
O antigo jogador do Marítimo e do Benfica, há alguns anos na Turquia, vai jogar no Bonfim esta temporada. "Sinto-me em casa", desabafou.
O antigo jogador do Benfica, que foi para a Turquia em 2009 e que este ano representava o Karsiyaka, assinou contrato com o clube da I Liga portuguesa por um ano e meio.
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O antigo jogador do Benfica, que foi para a Turquia em 2009 e que este ano representava o Karsiyaka, assinou contrato com o clube da I Liga portuguesa por um ano e meio.
“Quero agradecer pessoalmente ao presidente do Vitória de Setúbal. Na altura, contratou o meu pai e o meu pai foi muito bem tratado em Setúbal. E eu, sendo um bebé, fiquei a ser também do Vitória de Setúbal. Sinto-me em casa”, disse Makukula, lembrando que foi em Setúbal que começou a jogar futebol.
Makukula agradeceu também a presença de dezenas de sócios na apresentação e prometeu ser “sério, lutador e trabalhador”, convicto de que será capaz de lhes retribuir o gesto com os golos que promete marcar ao serviço do clube do Bonfim.
Antes, o presidente do Vitória de Setúbal, Fernando Oliveira, também lembrou que já tinha contratado o pai do novo reforço sadino e afirmou que “o bom filho à casa torna”, exibindo uma fotografia que disse ter-lhe sido oferecida pela mãe do jogador ainda antes de saber que ele vinha jogar no Vitória de Setúbal.
“Quando tive conhecimento de que o Makukula ia fazer a rescisão – ainda não estava concluída –, aguçou-me o apetite a sua contratação, por todas as razões. Primeiro, pela afinidade que sentia com o pai. Depois, porque o Makukula é um jogador português, é um jogador de selecção e, nos confins onde estava, dificilmente o seleccionador poderia olhar para ele”, assinalou.
O presidente do Vitória de Setúbal mostrou-se convicto de que Makukula será capaz de substituir o camaronês Meyong, que vai representar um clube angolano.
“Sai um jogador grande para entrar um grande jogador. Não poderia contratar um jogador que não tivesse as mesmas características, com o mesmo valor”, frisou o dirigente, assegurando que “as contratações terminaram”, porque “o Vitória de Setúbal não tem capacidade para ir mais além”.