Maioria rejeita falha do Parlamento, oposição condena decisão de Cavaco sobre freguesias

O Presidente da República promulgou esta quarta-feira o mapa de freguesias mas alertou para riscos nas eleições autárquicas.

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PCP e BE condenam decisão de Cavaco Silva Pedro Cunha

“Não me parece que haja falhas a apontar. Nem o Parlamento nem o Governo podiam organizar o processo eleitoral sem este novo mapa”, afirmou Montenegro aos jornalistas, no Parlamento, congratulando-se com a decisão de Cavaco Silva de promulgar a reorganização das freguesias.

Nuno Magalhães assinalou que o Presidente da República refere a reforma das freguesias como o cumprimento de um compromisso internacional e considerou “pertinente” a alusão ao processo eleitoral. Mas rejeitou que seja um reparo ou uma falha apontada ao Parlamento. “Não tenho essa leitura, mas expressa o seu desejo de que todos colaborem, independentemente de concordar ou não com a reforma”, afirmou.

Outra posição assumiram PCP e BE que condenaram a decisão de Cavaco Silva de promulgar a reforma. “É uma decisão muito negativa por parte do Presidente da República e vai responsabilizá-lo por tudo o que vier a acontecer nas eleições, num processo que está inquinado por todos os atropelos jurídicos”, afirmou Bernardino Soares. O líder da bancada comunista lembrou que as eleições vão acontecer em “freguesias que ainda não existem organizadas por freguesias extintas”.

Para Pedro Filipe Soares, líder da bancada do BE, o Presidente da República, ao promulgar a lei, “fez orelhas moucas das reivindicações das populações e da maioria dos autarcas”. Em relação à mensagem sobre eventuais problemas nas eleições, Pedro Filipe Soares disse recusar aceitar “este jogo de passa culpas entre Presidente, Governo e maioria”. A bancada do PS ainda não reagiu à promulgação da reforma das freguesias.

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“Não me parece que haja falhas a apontar. Nem o Parlamento nem o Governo podiam organizar o processo eleitoral sem este novo mapa”, afirmou Montenegro aos jornalistas, no Parlamento, congratulando-se com a decisão de Cavaco Silva de promulgar a reorganização das freguesias.

Nuno Magalhães assinalou que o Presidente da República refere a reforma das freguesias como o cumprimento de um compromisso internacional e considerou “pertinente” a alusão ao processo eleitoral. Mas rejeitou que seja um reparo ou uma falha apontada ao Parlamento. “Não tenho essa leitura, mas expressa o seu desejo de que todos colaborem, independentemente de concordar ou não com a reforma”, afirmou.

Outra posição assumiram PCP e BE que condenaram a decisão de Cavaco Silva de promulgar a reforma. “É uma decisão muito negativa por parte do Presidente da República e vai responsabilizá-lo por tudo o que vier a acontecer nas eleições, num processo que está inquinado por todos os atropelos jurídicos”, afirmou Bernardino Soares. O líder da bancada comunista lembrou que as eleições vão acontecer em “freguesias que ainda não existem organizadas por freguesias extintas”.

Para Pedro Filipe Soares, líder da bancada do BE, o Presidente da República, ao promulgar a lei, “fez orelhas moucas das reivindicações das populações e da maioria dos autarcas”. Em relação à mensagem sobre eventuais problemas nas eleições, Pedro Filipe Soares disse recusar aceitar “este jogo de passa culpas entre Presidente, Governo e maioria”. A bancada do PS ainda não reagiu à promulgação da reforma das freguesias.