Leon Panetta diz em Lisboa que não haverá tropas dos EUA no Mali
A luta contra a Al-Qaeda é uma prioridade de Washington, mas a ajuda aos franceses só será logística e de informação.
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando
os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que
querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o
mundo, a pensar e decidir.
A verdade faz-nos mais fortes
O secretário da Defesa confirmou que os EUA vão "prestar assistência" à missão iniciada pela França no Mali, mas escusou-se a fornecer detalhes sobre o grau de envolvimento americano para além do "apoio logístico" e da colaboração a nível de informações militares. "Nesta fase, está fora de questão o envio de tropas para o terreno", sublinhou.
Panetta congratulou-se com os avanços da "guerra global ao terrorismo" lançada após os ataques de 2001 em Nova Iorque e Washington, mas notou que, apesar dos sucessos dos últimos anos, "a Al-Qaeda reposicionou-se noutras partes do mundo e continua a ser uma ameaça". "Estamos determinados em evitar que a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico consiga estabelecer uma base no Mali", acrescentou.