Sindicatos reclamam adesão total à greve no Metro de Lisboa
Circulação deve ter início às 10h30. Trabalhadores contestam cortes salariais, redução das horas extraordinárias e a falta de pagamento em dias de feriado.
O Metro deve ficar totalmente paralisado durante o período de greve, que vai das 6h30 até às 10h30. Contactada pela Lusa, fonte do Metropolitano de Lisboa confirmou que as estações estão todas encerradas e que se prevê que a circulação de comboios se inicie a partir das 10h30.
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O Metro deve ficar totalmente paralisado durante o período de greve, que vai das 6h30 até às 10h30. Contactada pela Lusa, fonte do Metropolitano de Lisboa confirmou que as estações estão todas encerradas e que se prevê que a circulação de comboios se inicie a partir das 10h30.
“Ainda é muito cedo para ter números de adesão, mas, no que diz respeito aos trabalhadores que entravam ao serviço a esta hora [entre as 6h e as 7h], a adesão é total. Agora temos de acompanhar durante o dia para ter dados mais concretos”, adiantou Anabela Carvalheira.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou à Lusa que a paralisação parcial tem um impacto de 200 mil euros nas contas da empresa. Durante as celebrações dos 53 anos do Metro Lisboa, Sérgio Monteiro já havia apelado aos trabalhadores da empresa que suspendessem as greves, porque estas só acelerariam a concessão da empresa aos privados.
Mas, para Anabela Carvalhareira, os trabalhadores do metro estão a dar uma resposta contra “todas as medidas que estão a pôr em causa a subsistência dos postos de trabalho e a degradação do serviço social que prestam”.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa contestam reduções salariais, o não-pagamento dos dias de feriado e a redução das horas extraordinárias.