Mantis, a imagem acima de tudo
São apenas quatro, mas fazem trabalhos em áreas diversas como a ilustração ou os jogos de computador. O próximo passo é a realização de uma longa-metragem
Um “núcleo criativo”. É desta forma que Miguel Mendonça, criativo da Mantis, define esta empresa, cujos trabalhos se estendem a áreas como a ilustração, o design, o audiovisual e os jogos de computador.
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Um “núcleo criativo”. É desta forma que Miguel Mendonça, criativo da Mantis, define esta empresa, cujos trabalhos se estendem a áreas como a ilustração, o design, o audiovisual e os jogos de computador.
“O nosso mercado anda em torno da imagem, mas a ilustração pode ser considerada o núcleo duro da empresa. Não foi o que nos motivou a iniciar este projecto, mas como havia muitos clientes para esta área, era como se o comboio já estivesse em movimento”, explicou ao P3 Miguel Mendonça.
A Mantis, que surgiu em 2008, desenvolve conteúdos próprios, mas também procura responder aos desafios colocados pelos clientes. São responsáveis, por exemplo, pela capa do álbum “Montanha Mágica”, de Rodrigo Leão, e pelo videoclipe do tema “Solidão a Dois”, dos Novembro.
Na área dos jogos, Miguel Mendonça destaca “Tó e Kika”, criado com o intuito de alertar o público mais jovem para a prevenção de acidentes.
Trabalhos de cinema
No horizonte desta equipa de quatro pessoas, com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, está a realização de uma longa-metragem, resultante de uma adaptação de uma BD não publicada, intitulada “Íncubo”, da autoria de João Mendonça. Para além disso, desta equipa já saíram algumas curtas-metragens de animação.
O criativo da Mantis aponta o cinema como um caminho natural - e até inevitável. “Tenho formação em cinema e como os clientes solicitavam conteúdos em vídeo começámos a fazer alguns trabalhos nessa área, que acabaram por correr bem”, disse.
Para Miguel Mendonça, a experiência na área da banda desenhada foi decisiva para os trabalhos de vídeo: “Produzo banda desenhada desde muito jovem e esta arte teve sempre um ‘pé no cinema’, é como se fosse cinema sem movimento. Os próprios ‘storyboards’ dos filmes são bandas desenhadas”.