American Express vai despedir 5400 funcionários
Operadora de cartões de crédito opta por investir no sector de atendimento online.
O despedimento representa 8,5% de uma força de trabalho total de 63.500 pessoas. Com a reestruturação, a empresa deverá gastar cerca de 600 milhões de dólares (aproximadamente 452 milhões de euros) no quarto trimestre deste ano fiscal, o que reduzirá para metade as suas receitas líquidas.
Numa altura em que os clientes recorrem cada vez mais às novas tecnologias para efectuar pagamentos, os despedimentos reflectem uma necessidade urgente de adaptação. Ao The Wall Street Journal, o presidente da empresa, Kenneth Chenault, disse que os cortes vão incidir essencialmente no departamento de viagem, um negócio que “está a ser fundamentalmente reinventado como resultado da revolução digital”. A agência de notícias Reuters fala numa despesa de quase 300 milhões de dólares (cerca de 226 milhões de euros) neste sector.
A restante fatia – de igual valor, 300 milhões de dólares – estará destinada a custos relativos a recompensas que os clientes recebem quando utilizam os cartões de crédito. Somam-se ainda 153 milhões de dólares (aproximadamente 115 milhões de euros) gastos em reembolsos de clientes que foram cobrados em excesso ou tiveram benefícios alterados.
Kenneth Chenault disse que os despedimentos deveriam ocorrer ao longo do ano, mesmo que a empresa considere contratar novos funcionários e investir no serviço de atendimento online. No final de 2013, a força de trabalho de 63.500 funcionários será 4 a 6% menor.
Segundo a BBC, no quarto trimestre de 2012 as compras efectuadas com cartões de crédito American Express foram 8% superiores às registadas no ano anterior, o que, ao longo do ano passado, se reflectiu num aumento de 5% das receitas geradas para 8,1 mil milhões de dólares (cerca de 6,1 mil milhões de euros).
“Num cenário de uma recuperação económica instável, estas iniciativas de reestruturação estão planeadas para tornar a American Express mais ágil, mais eficiente e mais eficaz no uso dos nossos recursos para impulsionar crescimento”, disse Kenneth Chenault, acrescentando que o principal objectivo é que as despesas operacionais anuais se mantenham abaixo dos 3%.
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O despedimento representa 8,5% de uma força de trabalho total de 63.500 pessoas. Com a reestruturação, a empresa deverá gastar cerca de 600 milhões de dólares (aproximadamente 452 milhões de euros) no quarto trimestre deste ano fiscal, o que reduzirá para metade as suas receitas líquidas.
Numa altura em que os clientes recorrem cada vez mais às novas tecnologias para efectuar pagamentos, os despedimentos reflectem uma necessidade urgente de adaptação. Ao The Wall Street Journal, o presidente da empresa, Kenneth Chenault, disse que os cortes vão incidir essencialmente no departamento de viagem, um negócio que “está a ser fundamentalmente reinventado como resultado da revolução digital”. A agência de notícias Reuters fala numa despesa de quase 300 milhões de dólares (cerca de 226 milhões de euros) neste sector.
A restante fatia – de igual valor, 300 milhões de dólares – estará destinada a custos relativos a recompensas que os clientes recebem quando utilizam os cartões de crédito. Somam-se ainda 153 milhões de dólares (aproximadamente 115 milhões de euros) gastos em reembolsos de clientes que foram cobrados em excesso ou tiveram benefícios alterados.
Kenneth Chenault disse que os despedimentos deveriam ocorrer ao longo do ano, mesmo que a empresa considere contratar novos funcionários e investir no serviço de atendimento online. No final de 2013, a força de trabalho de 63.500 funcionários será 4 a 6% menor.
Segundo a BBC, no quarto trimestre de 2012 as compras efectuadas com cartões de crédito American Express foram 8% superiores às registadas no ano anterior, o que, ao longo do ano passado, se reflectiu num aumento de 5% das receitas geradas para 8,1 mil milhões de dólares (cerca de 6,1 mil milhões de euros).
“Num cenário de uma recuperação económica instável, estas iniciativas de reestruturação estão planeadas para tornar a American Express mais ágil, mais eficiente e mais eficaz no uso dos nossos recursos para impulsionar crescimento”, disse Kenneth Chenault, acrescentando que o principal objectivo é que as despesas operacionais anuais se mantenham abaixo dos 3%.