PS avisa Governo que para “executar um determinado programa deve sufragá-lo”

Socialistas são contra as medidas que fazem parte do relatório do FMI encomendado pelo Governo.

Foto
José Junqueiro diz que Passos revela insegurança João Henriques (arquivo)

Foi o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, José Junqueiro, quem o afirmou na Assembleia da República, em Lisboa. “O Governo foi incapaz, não teve coragem de submeter a sufrágio dos portugueses estas medidas, que não constam do memorando”, disse o deputado, antes de concretizar que “o partido político que se propõe a executar um determinado programa deve sufragá-lo”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, José Junqueiro, quem o afirmou na Assembleia da República, em Lisboa. “O Governo foi incapaz, não teve coragem de submeter a sufrágio dos portugueses estas medidas, que não constam do memorando”, disse o deputado, antes de concretizar que “o partido político que se propõe a executar um determinado programa deve sufragá-lo”.


“Aquilo que está em causa é um outro programa de Governo”, disse Junqueiro sobre as medidas propostas pelo FMI e que o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, elogiou.

Depois de defender que estas medidas só surgiram para “esconder os erros desta governação”, Junqueiro criticou os membros mais influentes do executivo. “O ministro das Finanças é um incompetente e o primeiro-ministro é uma pessoa inexistente”, acusou.

E falou das próximas jornadas parlamentares do PS, a decorrer em Viseu no início da próxima semana, já como preparação do programa de Governo socialista. Jornadas que vão abordar a reforma do Estado social “moderno e solidário”.