Orcas ficam presas sob o gelo no Canadá
Animais sobrevivem respirando através uma única abertura na cobertura de mar congelado no Quebec.
As orcas estão a fazer turnos para respirar através de uma pequena abertura no gelo, perto da comunidade Inuit de Inukjuak, no Quebec. Há 25 quilómetros a vencer para que as orcas cheguem a um ponto onde a água não esteja coberta de gelo.
“Estão presas”, disse o presidente da câmara local, Peter Inukpuk, citado pela agência Reuters. “Por vezes, parecem entrar em pânico. Ou então desaparecem por um longo tempo, provavelmente à procura de outra abertura, que não conseguem encontrar neste momento”, acrescentou.
Os animais foram identificados por um caçador de focas na terça-feira. No mesmo dia, um professor local, Clement Rousseau, publicou um primeiro vídeo nas redes sociais na Internet. Agora, já há uma página no Facebook e uma petição para tentar salvar os animais.
Não se sabe o número certo de orcas – que poderão ser entre 11 e 18. Há vários juvenis, o que pode significar tratar-se de uma mesma família.
Segundo Peter Inukpuk, não é usual aparecerem orcas na região em Janeiro. As orcas podem ter ficado presas quando estavam mais no interior da baía, enquanto o gelo se formava, o que este ano ocorreu mais tarde.
“São animais grandes a competir por um espaço para respirar, num buraco não muito maior do que uma secretária”, disse a bióloga marinha Lyne Morisette, da Universidade de Quebec, ao jornal The Gazette, de Montreal. Sem alternativas, os animais podem vir a morrer por exaustão ou sufocados.
Sem recursos para ajudar as orcas, os responsáveis da localidade de Inukjuak – onde vivem cerca de 1500 pessoas – pediram às autoridades que enviassem uma embarcação quebra-gelos, de modo a abrir uma passagem até ao mar aberto. O Departamento de Pescas e dos Oceanos do Canadá ainda estava, na manhã desta quinta-feira, a avaliar o que fazer.
Entretanto, o local onde as orcas emergem – a uma hora de viagem da costa – está a atrair muitos curiosos.
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As orcas estão a fazer turnos para respirar através de uma pequena abertura no gelo, perto da comunidade Inuit de Inukjuak, no Quebec. Há 25 quilómetros a vencer para que as orcas cheguem a um ponto onde a água não esteja coberta de gelo.
“Estão presas”, disse o presidente da câmara local, Peter Inukpuk, citado pela agência Reuters. “Por vezes, parecem entrar em pânico. Ou então desaparecem por um longo tempo, provavelmente à procura de outra abertura, que não conseguem encontrar neste momento”, acrescentou.
Os animais foram identificados por um caçador de focas na terça-feira. No mesmo dia, um professor local, Clement Rousseau, publicou um primeiro vídeo nas redes sociais na Internet. Agora, já há uma página no Facebook e uma petição para tentar salvar os animais.
Não se sabe o número certo de orcas – que poderão ser entre 11 e 18. Há vários juvenis, o que pode significar tratar-se de uma mesma família.
Segundo Peter Inukpuk, não é usual aparecerem orcas na região em Janeiro. As orcas podem ter ficado presas quando estavam mais no interior da baía, enquanto o gelo se formava, o que este ano ocorreu mais tarde.
“São animais grandes a competir por um espaço para respirar, num buraco não muito maior do que uma secretária”, disse a bióloga marinha Lyne Morisette, da Universidade de Quebec, ao jornal The Gazette, de Montreal. Sem alternativas, os animais podem vir a morrer por exaustão ou sufocados.
Sem recursos para ajudar as orcas, os responsáveis da localidade de Inukjuak – onde vivem cerca de 1500 pessoas – pediram às autoridades que enviassem uma embarcação quebra-gelos, de modo a abrir uma passagem até ao mar aberto. O Departamento de Pescas e dos Oceanos do Canadá ainda estava, na manhã desta quinta-feira, a avaliar o que fazer.
Entretanto, o local onde as orcas emergem – a uma hora de viagem da costa – está a atrair muitos curiosos.