Portas: “Há sintomas de desalento e desânimo na sociedade que é preciso contrariar com sensibilidade”

Líder do CDS-PP defende que Constituição está desactualizada.

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Paulo Portas Daniel Rocha

Em entrevista à SIC Notícias, que é transmitida nesta terça-feira à noite no programa Edição da Noite, Paulo Portas defende que quando um país passa por um processo de ajustamento como o de Portugal “é preciso fazer tudo o que está ao nosso alcance para manter um módico razoável de consenso, seja político, seja social”.

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Em entrevista à SIC Notícias, que é transmitida nesta terça-feira à noite no programa Edição da Noite, Paulo Portas defende que quando um país passa por um processo de ajustamento como o de Portugal “é preciso fazer tudo o que está ao nosso alcance para manter um módico razoável de consenso, seja político, seja social”.

Questionado sobre se existe consenso, Portas não respondeu directamente, preferindo defender que “tem de se fazer tudo o que é necessário para que esse consenso, quer no plano político quer no plano social – sem anular as diferenças naturais de um sistema democrático –, se mantenha. Porque o que está em causa para todos é mais importante”.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros também afirma que a actual Constituição está desactualizada, mas reconhece as dificuldades em a rever. “Sou institucionalista. É com esta Constituição que eu tenho de viver. Para a rever são precisos dois terços [dos deputados para a aprovação]. Até agora não houve abertura para que esses dois terços existissem. Temos de fazer as coisas – e muitas podemos fazer – dentro dos limites normativos que estão colocados à nossa frente.”