Parlamento constitui grupo para Acompanhamento da Aplicação do Acordo Ortográfico
“A proposta foi aprovada por unanimidade. Agora, cada grupo parlamentar designará um seu representante e, na primeira reunião, talvez na próxima semana, será traçado o plano de trabalho”, disse à Lusa o parlamentar comunista, eleito pelo círculo de Lisboa.
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“A proposta foi aprovada por unanimidade. Agora, cada grupo parlamentar designará um seu representante e, na primeira reunião, talvez na próxima semana, será traçado o plano de trabalho”, disse à Lusa o parlamentar comunista, eleito pelo círculo de Lisboa.
Segundo Miguel Tiago, o grupo de trabalho ouvirá diferentes personalidades dos meios académico, literário e artístico, “e no final da sessão legislativa, em Junho ou Julho, apresentará um relatório”.
“Não podemos ignorar a justeza de algumas críticas e as resistências de elementos dos meios académico e artístico”, realçou o deputado comunista, para quem a decisão da Presidente do Brasil, em adiar para 2016 a vigência obrigatória do Acordo Ortográfico, é um sinal de maleabilidade nos prazos.
“A decisão da Presidente Dilma Roussef indica que não está cegamente a seguir os prazos e está antes a gerir a aplicação do Acordo Ortográfico no seu interesse e da sua população. Não nos afecta, pois estamos ainda na fase de implementação”, afirmou.
Segundo Miguel Tiago, este grupo de trabalho “irá ouvir a opinião de académicos, professores, escritores, artistas, jornalistas, enfim, os que trabalham com a língua, e também professores, para darem conta de como está a ser implementado nas escolas”.
O parlamentar comunista afirmou à Lusa que as conclusões do grupo de trabalho agora constituído poderão até propor um terceiro protocolo adicional ao Acordo.