Direcção-Geral da Saúde aconselha “dez decisões alimentares para 2013”
Água, sopa ou investir nas capacidades culinárias são algumas das sugestões. DGS diz que as "decisões simples e fáceis" são preferíveis a "grandes mudanças".
O primeiro conselho da Direcção-Geral da Saúde (DGS) passa por “fazer da água a principal bebida do dia, já que “permite hidratação correcta sem excesso calórico, ajuda a regular a temperatura corporal, permite óptimo desempenho físico e intelectual, contribui para a adequada regulação da pressão arterial e ainda uma pele sadia”.
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O primeiro conselho da Direcção-Geral da Saúde (DGS) passa por “fazer da água a principal bebida do dia, já que “permite hidratação correcta sem excesso calórico, ajuda a regular a temperatura corporal, permite óptimo desempenho físico e intelectual, contribui para a adequada regulação da pressão arterial e ainda uma pele sadia”.
Em segundo lugar, a grande amiga de todas as refeições ao longo do ano deve ser a “sopa de hortícolas, que em alguns casos se pode até transformar na refeição principal com a adição de leguminosas (feijão, grão, ervilhas), carne ou peixe”. Em terceiro lugar, a DGS sugere que se “inclua leite e lacticínios nas pequenas refeições ao longo do dia”. “Apenas um copo de leite possui cerca de 28% do cálcio necessário por dia para um adulto, 24 % da Vitamina D, 22% do fósforo...ou seja, o leite é um super alimento de baixo custo e facilmente disponível de manhã ou em qualquer hora do dia”, acrescenta a DGS.
A escolha do pão integra o quatro conselho e, segundo este organismo, pode ser utilizado nas pequenas refeições ou a acompanhar o almoço ou o jantar, mas deve ser “de preferência de mistura” para ser mais rico em fibras. “Ao contrário da maioria das bolachas, croissants e outros produtos de pastelaria, o pão possui valores reduzidos ou nulos de gordura e açúcar, o que deveria fazer dele o alimento central das pequenas refeições ao longo do dia”, justifica a DGS.
Investir nas capacidades culinárias é o quinto truque referido pela DGS para cozinhar refeições “nutricionalmente equilibradas” e que sejam também saborosas e rápidas. Em sexto lugar surgem as compras de proximidade que permitem optar por alimentos frescos e por ajudar a comunidade local. “Leve sacos de casa, ajude o meio ambiente e não utilize o carro. Faça, ainda, exercício moderado nestes percursos”, diz a DGS. A fruta – uma “óptima opção, prática e económica” – deve acompanhar as pausas no trabalho e é o sétimo conselho.
Em oitavo lugar surgem sugestões como experimentar novos sabores e actividades, plantando por exemplo ervas aromáticas em casa: “Além de poupar algum dinheiro, pode proporcionar momentos de descontracção e divertimento em família. O uso destas ervas permite, ainda, reduzir o sal que adiciona na confecção dos alimentos e manter um sabor agradável. Experimente colocar hortelã na sopa de legumes”.
A actividade física, como trinta minutos de caminhada diária, compõe a nona sugestão, sendo uma solução para a “redução da pressão arterial, do colesterol e bem-estar mental”. Por fim, em décimo lugar, a DGS apela a que “desconfie de soluções milagrosas para comer de forma equilibrada ou perder peso em pouco tempo e sem esforço”, defendendo que a alimentação saudável deve ser vista como um “investimento a médio prazo”.