Estado de saúde de Hugo Chávez sofre novas complicações
Vinte dias depois de ter sido submetido a uma nova cirurgia a um cancro pélvico, Chávez terá piorado devido a uma infecção respiratória.
“Fomos informados de novas complicações que surgiram como consequência de uma infecção respiratória de que já tínhamos conhecimento”, disse Nicolas Maduro numa declaração emitida a partir da capital cubana. O vice-presidente de Chávez acrescentou que “essas complicações serão alvo de um tratamento que não está isento de riscos”.
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“Fomos informados de novas complicações que surgiram como consequência de uma infecção respiratória de que já tínhamos conhecimento”, disse Nicolas Maduro numa declaração emitida a partir da capital cubana. O vice-presidente de Chávez acrescentou que “essas complicações serão alvo de um tratamento que não está isento de riscos”.
“O Presidente deu-nos instruções precisas para que, depois de terminar a visita [no hospital a Chávez], informássemos o povo venezuelano sobre o seu estado de saúde”, acrescentou Maduro.
Pouco depois de divulgadas as declarações de Nicolas Maduro, o ministro da Informação venezuelano, Ernesto Villegas, desmentiu no canal de televisão estatal VTN rumores sobre a morte de Chávez, que se têm intensificado nas últimas horas nas redes sociais. Devido ao estado de saúde do Presidente venezuelano, Villegas anunciou que em Caracas não haverá o habitual concerto de fim de ano na praça Bolívar.
Dois dias antes de ser submetido a uma quarta cirurgia a um cancro pélvico diagnosticado em 2011 (nunca foram divulgados mais pormenores sobre a doença), Chávez nomeou o seu possível sucessor caso ficasse inabilitado para continuar à frente da Presidência. “A minha opinião firme, absoluta, total, irrevogável é a de que, neste cenário, vocês devem eleger Nicolas Maduro como novo Presidente da Venezuela”, afirmou no passado dia 9.
Chávez foi reeleito em Outubro para um quarto mandato, de seis anos. A tomada de posse está marcada para 10 de Janeiro, sendo que a Constituição venezuelana estabelece que em caso " ausência absoluta" do Presidente devem ser realizadas novas eleições no prazo de 30 dias.