CP em Lisboa e Porto com novo tarifário por zonas já a 1 de Janeiro
Preço do bilhete passa a ser calculado de acordo com zonas e utilizadores podem com o mesmo passe circular em áreas consideradas equivalentes.
Por exemplo, com o bilhete de uma zona, um utente “poderá viajar entre Sintra e Algueirão, Cascais e Estoril, Azambuja e Carregado ou Praias Sado-A e Palmela (entre estações contíguas, só se paga uma zona)”, indica a companhia ferroviária. Outro dos objectivos desta alteração de tarifário é a transparência, já que “o preço do bilhete ou assinatura CP é calculado de acordo com o número de zonas percorridas entre a estação de origem e destino, pelo que o cliente irá pagar apenas o transporte que efectivamente precisa de utilizar em cada viagem”.
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Por exemplo, com o bilhete de uma zona, um utente “poderá viajar entre Sintra e Algueirão, Cascais e Estoril, Azambuja e Carregado ou Praias Sado-A e Palmela (entre estações contíguas, só se paga uma zona)”, indica a companhia ferroviária. Outro dos objectivos desta alteração de tarifário é a transparência, já que “o preço do bilhete ou assinatura CP é calculado de acordo com o número de zonas percorridas entre a estação de origem e destino, pelo que o cliente irá pagar apenas o transporte que efectivamente precisa de utilizar em cada viagem”.
A alteração é justificada, em comunicado, com a necessidade de “simplificação e racionalização dos modelos tarifários dos títulos próprios destes serviços - quer bilhetes, quer assinaturas -, alterando estruturalmente os modelos tarifários em vigor, datados de 1960 e 1970, respectivamente, e que se encontram já desajustados face à realidade das áreas metropolitanas e da mobilidade dos clientes que servem”.
Em Lisboa, esta reestruturação dos serviços urbanos “altera o actual modelo rígido, assente em origem/destino pré-seleccionados, para um conceito de rede global, com zonas de dimensões equivalentes”, explica a CP. O objectivo é permitir “flexibilidade: o cliente pode usar o seu bilhete em qualquer percurso nas linhas de Sintra, Azambuja, Cascais e Sado, desde que a viagem a efectuar se realize no número de zonas adquiridas”, lê-se no documento.
Por último, a CP pretende alcançar um objectivo de simplicidade, com “um tarifário único e zonal”, passando todas as estações de Lisboa a estar incluídas numa zona única, o que promove uma maior mobilidade dentro da cidade”.
No Porto, o novo modelo de zonamento tarifário dos serviços urbanos da CP “vai reajustar a distância zonal média actual, uniformizando as distâncias quilométricas das zonas tarifárias e eliminando os desequilíbrios existentes”, argumenta a empresa, o que significa que “em viagens com distâncias idênticas serão praticados preços equivalentes”. Esta alteração, sublinha a companhia ferroviária nacional, “permite ainda aproximar a distância média das zonas dos títulos monomodais da CP no Porto ao zonamento intermodal Andante”, do metro.
No comunicado, a CP esclarece ainda que “procurou, com esta reestruturação tarifária, minimizar os impactos para os seus clientes decorrentes desta mudança, em detrimento de um encaixe adicional de receita para a empresa, pelo que as alterações a implementar não ultrapassam o aumento médio dos preços estabelecido por despacho conjunto entre os Ministérios das Finanças e da Economia e do Emprego, que irá entrar em vigor no próximo dia 1 de Janeiro”.
As alterações na CP entram em vigor no mesmo dia em que em Lisboa termina a transição para o passe Navegante, que foi introduzido no início de 2012, integrando no mesmo cartão as redes da Carris, do Metro e os percursos urbanos da CP em Lisboa. O Navegante Urbano tem um preço de 35 euros e o Navegante Rede custa 40 euros, substituindo os anteriores passes combinados.