Málaga é a primeira vítima do fair play financeiro
UEFA faz ultimato a outros cinco clubes com ameaça de exclusão das competições europeias
O emblema espanhol reagiu, manifestando “total desacordo” com a decisão da UEFA. “As medidas que pretende aplicar ao Málaga são absolutamente desproporcionadas e injustificadas”, podia ler-se num comunicado. “Quer-se aplicar um castigo injusto e ‘exemplar’ que converta o clube em ‘bode expiatório’”, acrescentou o Málaga. Desde 2010 que o clube é detido pelo xeque Abdullah Al Thani, membro da família real do Qatar, que investiu alguns milhões de euros na equipa.
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O emblema espanhol reagiu, manifestando “total desacordo” com a decisão da UEFA. “As medidas que pretende aplicar ao Málaga são absolutamente desproporcionadas e injustificadas”, podia ler-se num comunicado. “Quer-se aplicar um castigo injusto e ‘exemplar’ que converta o clube em ‘bode expiatório’”, acrescentou o Málaga. Desde 2010 que o clube é detido pelo xeque Abdullah Al Thani, membro da família real do Qatar, que investiu alguns milhões de euros na equipa.
“O Málaga continua a respeitar os passos previstos no processo de reestruturação interna, que iniciou no Verão passado, para adaptar-se ao fair play financeiro. Nos próximos dias será assinado o acordo com as Finanças, já que foram desbloqueadas as verbas retidas pela UEFA”, explicava o comunicado do clube, no qual se rejeitava qualquer incumprimento de compromissos com o Osasuna ou os próprios jogadores blanquiazules.
Em Setembro, o Comité de Controlo Financeiro da UEFA havia anunciado a retenção dos prémios monetários de 23 equipas, entre elas o Málaga e também o Sporting. No final de Novembro, o mesmo organismo concluiu as investigações e pagou os prémios a 16 emblemas (caso do Sporting), mantendo sete sob averiguação — e juntando outros dois clubes a essa lista. Agora, a UEFA pagou os restantes prémios que tinham sido retidos, mas também multou os clubes. O Málaga terá de pagar 300 mil euros.
Os outros clubes castigados foram os romenos Rapid Bucareste e Dínamo Bucareste, o sérvio Partizan Belgrado e o croata NK Osijek. Todos foram multados em 100 mil euros e terão que provar até 31 de Março que pagaram os valores acordados com o Comité de Controlo Financeiro da UEFA, sob pena de ficarem fora das provas da UEFA numa das próximas três épocas. O Hajduk Split, também da Croácia, enfrenta uma exclusão idêntica e foi multado em 80 mil euros (metade da pena é suspensa e só será cobrada se não provar que cumpriu as obrigações).
O Vojvodina, da Sérvia, pagará dez mil euros e o Arsenal Kiev, da Ucrânia, foi multado em 75 mil euros (30 mil suspensos até 31 de Março). Os procedimentos contra os polacos do Lech Poznan foram arquivados.