Parceiros europeus da Casa da Música apelam ao Governo para rever cortes
Os presidentes das duas principais redes internacionais que a Casa da Música integra – a rede Varèse e a ECHO – divulgaram mensagens de apelo ao Governo português para que reveja a decisão de reduzir o financiamento da instituição.
Gindt manifesta ainda “a mais viva inquietação” pelas consequências que esta redução de financiamento teria, “a muito curto prazo, na actividade da Casa da Música e na sua inscrição nas redes europeias e internacionais”. E mostra-se “particularmente preocupado” com “o facto de estas reduções privarem a direcção da Casa da Música da capacidade de se comprometer para as temporadas de 2014 e 2015 no momento em que todas as programações estão a ser estabelecidas na Europa”.
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Gindt manifesta ainda “a mais viva inquietação” pelas consequências que esta redução de financiamento teria, “a muito curto prazo, na actividade da Casa da Música e na sua inscrição nas redes europeias e internacionais”. E mostra-se “particularmente preocupado” com “o facto de estas reduções privarem a direcção da Casa da Música da capacidade de se comprometer para as temporadas de 2014 e 2015 no momento em que todas as programações estão a ser estabelecidas na Europa”.
Também Christoph Lieben-Seutter, presidente da ECHO (European Concert Hall Organization), a mais prestigiada rede europeia de salas de concerto, pede, “com toda a veemência”, que o Governo português “reconsidere este último corte”, para que a Casa da Música “possa continuar o trabalho vital” que tem produzido.
Lieben-Seutter recorda que entre as razões que levaram a Casa da Música a ser convidada a integrar a ECHO, em 2001, a principal foi o “enorme impacto” da instituição do Porto na cena musical europeia e mundial ao longo dos últimos anos, “quer pelo seu programa artístico, quer pela sua capacidade de colaborar com sucesso com parceiros prestigiados em todo o mundo”.
O presidente da ECHO acrescenta que “uma tal reputação não se adquire rapidamente nem facilmente” e elogia o papel de António Jorge Pacheco na direcção artística, mas também a “credibilidade” conquistada pela Casa da Música enquanto parceiro fiável no cumprimento de compromissos comuns.