Nova direcção quer Jornal dos Arquitectos com mais jornalismo do que ensaio

Em 2013 e 2014 a revista será dirigida por André Tavares e Diogo Seixas Lopes, que querem trabalhar sobre "assuntos concretos da actualidade"

Foto
Novo Museu dos Coches: o JA quer discutir projectos concretos Daniel Rocha

André Tavares, o director, e Diogo Seixas Lopes, director-adjunto, venceram o concurso aberto pela Ordem dos Arquitectos para esta nova fase do JA, e substituem a equipa composta por Manuel Graça Dias e Ana Vaz Milheiro. Explicam que “o jornal quer ser uma revista de actualidade sobre assuntos concretos que resultam da profissão dos arquitectos”. Esses assuntos serão tratados “privilegiando o género jornalístico em detrimento do ensaio e de estruturas temáticas”. Visualmente, passará a ser a preto-e-branco, com projecto gráfico dos R2, e fotografias de Valter Vinagre, Nuno Cera e André Cepeda.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

André Tavares, o director, e Diogo Seixas Lopes, director-adjunto, venceram o concurso aberto pela Ordem dos Arquitectos para esta nova fase do JA, e substituem a equipa composta por Manuel Graça Dias e Ana Vaz Milheiro. Explicam que “o jornal quer ser uma revista de actualidade sobre assuntos concretos que resultam da profissão dos arquitectos”. Esses assuntos serão tratados “privilegiando o género jornalístico em detrimento do ensaio e de estruturas temáticas”. Visualmente, passará a ser a preto-e-branco, com projecto gráfico dos R2, e fotografias de Valter Vinagre, Nuno Cera e André Cepeda.

O novo JA “quer construir uma visão crítica sobre a transformação da cidade e da paisagem e aceder à dimensão propositiva que os arquitectos sempre conseguiram na sociedade”, explica Diogo Seixas Lopes. “Para tal, em vez de temas, quer falar dos conteúdos que a realidade tem para nos oferecer”. Em cada número serão também apresentados projectos não construídos, em construção, e já concluídos, para além de uma secção de crítica que vai para além do projecto, abrangendo outras áreas ligadas à arquitectura (exposições, livros, etc.).

A redacção, que o director-adjunto descreve como “estável e cúmplice”, é composta por Pedro Baía, Isabel Barbas, Pedro Campos Costa, Marta Labastida, Ivo Poças Martins, Rui Mendes, Paulo Moreira, Joaquim Moreno e Mariana Pestana.

O número zero desta nova fase tem uma capa só com texto, onde se lê que “a arquitectura é uma arte complexa” porque se cruza “com uma multiplicidade de interesses, muitas vezes contraditórios”. Está aberto o debate para se perceber como conjugar estes interesses para conseguir a melhor forma de transformar a cidade e a paisagem. A apresentação do novo JA aconteceu no dia 18, na galeria Carpe Diem, em Lisboa, tendo como convidado o curador britânico Justin McGuirk, vencedor do Leão de Ouro na Bienal de Arquitectura de Veneza 2012 e membro do conselho editorial da revista.