Museu de Liverpool ganha prémio do Conselho da Europa
Todos os anos o Conselho da Europa premeia um museu que, pelo seu papel na comunidade, divulgue com eficácia o património e os valores europeus. O escolhido para 2013 – o prémio é sempre atribuído a pensar no ano que entra - é o Museu de Liverpool, soube-se na quarta-feira à noite.
O museu, diz ainda a acta que justifica a distinção, “tem uma capacidade extraordinária de atrair pessoas de todas as idades e origens”, reforçando a mensagem europeia do “viver juntos e com dignidade”.
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O museu, diz ainda a acta que justifica a distinção, “tem uma capacidade extraordinária de atrair pessoas de todas as idades e origens”, reforçando a mensagem europeia do “viver juntos e com dignidade”.
“Estamos absolutamente entusiasmados com este prémio, que não é só para o Museu de Liverpool, mas para toda a cidade”, disse um dos representantes dos museus da região, citado pelo jornal The Liverpool Post. “Este é um prémio altamente prestigiante”, corroborou o deputado trabalhista Joe Benton, presente na sessão parisiense em que o vencedor foi anunciado. “E mostra que a Capital da Cultura [Liverpool 2008] não foi um acontecimento isolado.”
O Museu de Liverpool abriu em Julho de 2011 e é já um dos principais destinos culturais da cidade, com uma “excelente interacção com a comunidade” e em diálogo constante com todos os grupos sociais e etnias, reforça o Conselho da Europa, que atribui este prémio desde 1977.
Phil Redmond, o director do museu, agradeceu o prémio sem deixar de dizer que considera “justo” o reconhecimento, que alarga também à cidade e à região. “Achamos que o Museu de Liverpool é, dos museus novos, o melhor da Europa. E os nossos visitantes também concordam – já recebemos 1,6 milhões desde que abrimos, em Julho do ano passado”, disse ao vespertino Liverpool Echo. David Fleming, o responsável pelos museus nacionais de Liverpool, foi mais longe e acrescentou, citado pelo mesmo jornal, que “o objectivo foi criar o melhor ‘museu de cidade’ do mundo”.
Sendo o maior museu construído de raiz no Reino Unido nos últimos 100 anos, transformou-se rapidamente num cartão-de-visita da cidade. O edifício, cujo projecto foi desenvolvido em articulações com os ateliers de arquitectura 3XN (dinamarquês) e AEW (britânico), ocupa um espaço privilegiado à beira rio. As suas galerias, da arqueologia à arte contemporânea, têm vindo a contar a história da cidade que, reconhece Fleming, “tem os seus altos e baixos”.
Em, 2010, este prémio do Conselho da Europa foi atribuído ao Museu de Portimão.