Xandão evita mais um triste capítulo na penosa história do Sporting 2012-13
"Leões" entraram melhor no jogo, permitiram a reviravolta mas ainda foram a tempo de segurar um ponto, frente ao Marítimo (2-2). Xandão saltou do banco para fixar o resultado.
No final, os jogadores do Sporting festejaram a conquista de um ponto como se de uma vitória se tratasse e tiveram motivos para isso. Apesar da mensagem positiva, na véspera, de Vercauteren — “Os jogadores vão dar tudo em campo”, “Todas as competições em que o Sporting entra são para ganhar” —, o que se viu foi mais do mesmo. Os “leões” foram quase sempre dominados e, apesar de Rui Patrício ter ficado no banco, podem agradecer a conquista do empate a Marcelo, o melhor em campo no retorno ao Estádio dos Barreiros.
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No final, os jogadores do Sporting festejaram a conquista de um ponto como se de uma vitória se tratasse e tiveram motivos para isso. Apesar da mensagem positiva, na véspera, de Vercauteren — “Os jogadores vão dar tudo em campo”, “Todas as competições em que o Sporting entra são para ganhar” —, o que se viu foi mais do mesmo. Os “leões” foram quase sempre dominados e, apesar de Rui Patrício ter ficado no banco, podem agradecer a conquista do empate a Marcelo, o melhor em campo no retorno ao Estádio dos Barreiros.
Para além dos regressos de Boulahrouz, Rojo e Rinaudo (Carrillo ficou no banco), Vercauteren apostou em Esgaio, Jeffrén e Viola. O jovem português, melhor marcador da II Liga, deixou boas indicações, mas o espanhol voltou a ser um flop. Já Viola, que logo aos 2’ rematou à barra, teve uma actuação intermitente, mas foi decisivo no golo do empate.
O remate do argentino deixou no ar a sensação de que iria surgir um Sporting transfigurado, mas foi falso alarme. Após o susto, o Marítimo recompôs-se e Heldon começou a fazer gato-sapato de Rojo, Boulahrouz e companhia. O cabo-verdiano foi o protagonista da primeira parte, período durante o qual travou um intenso duelo com o ex-companheiro Marcelo. Aos 6’, 10’ e 15’, o guarda-redes evitou que Heldon colocasse o Marítimo na frente e o Sporting agradeceu. Contra a corrente do jogo, aos 29’, Cédric centrou e Wolfswinkel, no meio dos centrais, fez de cabeça o primeiro golo.
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A vantagem “leonina” durou pouco. Aos 40’, no quarto assalto à baliza do Sporting, Heldon ganhou a Marcelo: canto de Danilo, desvio de Rafael Miranda e Heldon, sem marcação, atirou para o fundo da baliza.
Tal como tinha acontecido contra o Nacional, o Sporting entrou melhor na segunda parte, mas a primeira oportunidade foi do Marítimo: David Simão rematou ao poste (58’). Sete minutos depois, nova falha defensiva “verde e branca” e a reviravolta no marcador estava consumada, com um golo de Rafael Miranda. Parecia o golpe final no “leão”, mas em desespero, nos últimos minutos, Vercauteren colocou Xandão a ponta-de-lança e, aos 87’, os 193 cm do brasileiro foram decisivos no golo que evitou a nona derrota “leonina” da época.
Apesar de moribundo, o Sporting ainda respira na Taça da Liga.
Ficha de jogo
Marítimo 2
Sporting 2
Estádio dos Barreiros, no Funchal.
Assistência cerca de 3500 espectadores.
Marítimo Ricardo Ferreira, João Diogo, João Guilherme, Márcio Rozário, Luís Olim, Rafael Miranda, Rodrigo António, David Simão (Semedo, 82'), Sami (Fidelis, 62'), Heldon (Rúben Brigido, 72') e Danilo Dias.
Treinador: Pedro Martins
Sporting Marcelo Boeck, Cédric Soares, Boulahrouz (Xandão, 67'), Marcos Rojo, Insúa, Ricardo Esgaio, Rinaudo, Elias (Pranjic, 82'), Jeffrén (Carrillo, 67'), Viola e Van Wolfswinkel.
Treinador Frank Vercauteren.
Árbitro Olegário Benquerença (AF de Leiria).
Amarelos Márcio Rozário (17'), Boulahrouz (25'), David Simão (45+1') e João Diogo (55').
Golos 0-1, por Wolfswinkel, ao 29'; 1-1, por Heldon, aos 40'; 2-1, por Rafael Miranda, aos 65', 2-2, por Xandão, aos 87'.