Passos prevê que dívida de Portugal leve 20 ou 30 anos a pagar

Passos Coelho disse este domingo que a dívida pública do Estado português deverá estar paga dentro de 20 ou 30 anos.

Foto
Passos: o país “dispôs de muito dinheiro durante muitos anos e aplicou-o mal”

O país “dispôs de muito dinheiro durante muitos anos e aplicou-o mal”, lamentou, reconhecendo que “as famílias e as empresas que usaram mal o dinheiro ajustaram-se muito rapidamente” à nova situação.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O país “dispôs de muito dinheiro durante muitos anos e aplicou-o mal”, lamentou, reconhecendo que “as famílias e as empresas que usaram mal o dinheiro ajustaram-se muito rapidamente” à nova situação.

“O Estado é mais difícil, demora mais tempo, mexe-se mais devagar. Apesar de tudo, o Estado tem vindo a travar a velocidade a que gerava dívidas”, acrescentou o chefe do Governo.

Segundo Passos Coelho, “o volume dessa dívida deverá, em termos públicos, estabilizar a partir do ano de 2014 e, a partir de então, começar a diminuir”.

Na sua intervenção, perante empresários de Penela e concelhos vizinhos, o primeiro-ministro defendeu a necessidade de os reformados com pensões mais elevadas darem ao Estado um “contributo maior”, o que, na sua opinião, não viola a Constituição da República.

Na edição de sábado, citando fonte do Palácio de Belém, o semanário Expresso noticiou que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai promulgar nesta fase o OE, remetendo o diploma ao Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva, por ter dúvidas, designadamente, sobre a constitucionalidade da tributação das pensões dos reformados.

Em Penela, além do presépio natalício na vila medieval, cujo executivo municipal é presidido pelo social-democrata António Alves, Passos Coelho visitou o Duecitânia Design Hotel, na Ponte do Espinhal, o primeiro empreendimento hoteleiro de quatro estrelas do concelho.

Promovido pelo empresário António Maduro, o novo hotel começou a funcionar em Novembro, após transformação de uma antiga fábrica de papel, tirando partido da decoração e da imagem do imaginário da ocupação romana da região, entre Tomar e Conímbriga.