Austrália abre inquérito à rádio que fez telefonema falso sobre Kate
Autoridade Australiana dos Media e das Comunicações quer averiguar se a 2Day FM “respeitou as suas obrigações”.
A Autoridade Australiana dos Media e das Comunicações (ACMA) adiantou que a investigação visa a rádio de Sydney e não os radialistas Mel Greig e Michael Christian, que se fizeram passar pela rainha Isabel II e o príncipe Carlos para obter informações sobre o estado de saúde da duquesa, que tinha sido internada devido a fortes enjoos.
Segundo a lei australiana, uma vítima de um telefonema deste género tem de dar autorização para que a gravação seja posta no ar. A estação arrisca agora perder ou ver restringida a sua licença de difusão ou uma multa.
O objectivo desta investigação é “averiguar se a emissora respeitou as suas obrigações”, explicou num comunicado o presidente daquele órgão, Chris Chapman. Ou seja, se a 2Day FM, propriedade do grupo Southern Cross Austereo, invadiu a privacidade ou violou as normas estabelecidas pelo código de conduta das rádios comerciais.
Na semana passada, Greig e Christian fizeram um telefonema falso para o hospital King Edward VII, onde Kate estava internada. A enfermeira que recebeu a chamada, Jacintha Saldanha, foi encontrada morta, dias depois, em casa. O resultado da autópsia é conhecido nesta quinta-feira. Segundo a imprensa britânica, tudo indica que se tenha tratado de suicídio.
Há dias, Greig e Christian disseram, numa entrevista no programa A Current Affair, do canal Nine Network, estarem “destroçados e desgostosos” com a morte da enfermeira e sublinharam que nunca imaginaram que uma “brincadeira” pudesse ter consequências tão graves.
Os responsáveis da rádio australiana já tinham afirmado, dias antes, que não era possível prever a tragédia aparentemente causada por aquele telefonema.
O presidente do grupo, Rhys Holleran, acrescentou na altura que os dois apresentadores estavam “destroçados”, mas fez questão de sublinhar que a estação não fez nada que possa ser considerado ilegal.
“Seguimos os procedimentos que temos na empresa e estamos satisfeitos que tenham sido cumpridos”, afirmou, numa conferência de imprensa em Melbourne. “Estamos seguros de que não fizemos nada de ilegal.”
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A Autoridade Australiana dos Media e das Comunicações (ACMA) adiantou que a investigação visa a rádio de Sydney e não os radialistas Mel Greig e Michael Christian, que se fizeram passar pela rainha Isabel II e o príncipe Carlos para obter informações sobre o estado de saúde da duquesa, que tinha sido internada devido a fortes enjoos.
Segundo a lei australiana, uma vítima de um telefonema deste género tem de dar autorização para que a gravação seja posta no ar. A estação arrisca agora perder ou ver restringida a sua licença de difusão ou uma multa.
O objectivo desta investigação é “averiguar se a emissora respeitou as suas obrigações”, explicou num comunicado o presidente daquele órgão, Chris Chapman. Ou seja, se a 2Day FM, propriedade do grupo Southern Cross Austereo, invadiu a privacidade ou violou as normas estabelecidas pelo código de conduta das rádios comerciais.
Na semana passada, Greig e Christian fizeram um telefonema falso para o hospital King Edward VII, onde Kate estava internada. A enfermeira que recebeu a chamada, Jacintha Saldanha, foi encontrada morta, dias depois, em casa. O resultado da autópsia é conhecido nesta quinta-feira. Segundo a imprensa britânica, tudo indica que se tenha tratado de suicídio.
Há dias, Greig e Christian disseram, numa entrevista no programa A Current Affair, do canal Nine Network, estarem “destroçados e desgostosos” com a morte da enfermeira e sublinharam que nunca imaginaram que uma “brincadeira” pudesse ter consequências tão graves.
Os responsáveis da rádio australiana já tinham afirmado, dias antes, que não era possível prever a tragédia aparentemente causada por aquele telefonema.
O presidente do grupo, Rhys Holleran, acrescentou na altura que os dois apresentadores estavam “destroçados”, mas fez questão de sublinhar que a estação não fez nada que possa ser considerado ilegal.
“Seguimos os procedimentos que temos na empresa e estamos satisfeitos que tenham sido cumpridos”, afirmou, numa conferência de imprensa em Melbourne. “Estamos seguros de que não fizemos nada de ilegal.”