Marítimo ultrapassa Brugge na recta final da Liga Europa

Graças a um triunfo por 2-1, no Funchal, os madeirenses fecharam no terceiro lugar a fase de grupos e a participação na UEFA em 2012-13.

Foto
Semedo foi uma pedra importante no meio-campo do Marítimo Gregório Cunha/AFP

O primeiro golo do jogo surgiu aos 19', na sequência de um pontapé de canto cobrado por Luís Olim. A bola saiu direitinha para a cabeça de Gonçalo Abreu, que desviou de forma cirúrgica para a baliza de Jorgacevic.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O primeiro golo do jogo surgiu aos 19', na sequência de um pontapé de canto cobrado por Luís Olim. A bola saiu direitinha para a cabeça de Gonçalo Abreu, que desviou de forma cirúrgica para a baliza de Jorgacevic.

A partir desse momento, os belgas retraíram-se e o Marítimo foi forçando no ataque, à procura de ampliar a vantagem. Gonçalo Abreu, Adilson e Semedo ainda assustaram antes do final do primeiro tempo, mas foi com o 1-0 que chegou o intervalo.

No reatamento, mais do mesmo. Os madeirenses a controlarem e o Brugge assistir. E a equipa belga só conseguiria chegar ao empate num lance fortuito, a menos de cinco minutos do final. Um cabeceamento no interior da área foi travado pela mão de Adilson e o árbitro apontou para a marca de grande penalidade. Refaelov bateu para um lado, Salin caiu para o outro.

E quando parecia que o Marítimo ia mesmo terminar a sua participação europeia no último lugar do grupo, Heldon apareceu do nada. Mais concretamente, apareceu nas costas de um dos centrais do Brugge para transformar uma bola bombeada para a área num cabeceamento acrobático.

O brasileiro, que tinha entrado aos 54' para o lugar do autor do outro golo da equipa, decidia o jogo num lance pleno de sentido de oportunidade. Estava confirmado o primeiro triunfo do Marítimo no Grupo D. E garantidos mais 200 mil euros para os cofres do clube.
 

Notícia corrigida às 16h34, alterando de 500 mil para 200 mil euros o valor encaixado pelo Marítimo.