Quase dois mil casos de dengue notificados na Madeira em dois meses
Direcção-Geral da Saúde actualizou dados esta quarta-feira. Câmara do Funchal lançou plano municipal de combate ao mosquito- vector da doença.
Na sua actualização semanal, no âmbito do processo de monitorização do surto de dengue na Madeira, a DGS informa que nestes dois meses foram notificados 1993 casos naquela região. Na última semana, de 26 de Novembro a 2 de Dezembro, foram notificados 102 novos casos, que evoluíram todos no sentido da cura. Foram hospitalizados, cumulativamente, 118 doentes, dos quais dois estão internados na presente data.
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Na sua actualização semanal, no âmbito do processo de monitorização do surto de dengue na Madeira, a DGS informa que nestes dois meses foram notificados 1993 casos naquela região. Na última semana, de 26 de Novembro a 2 de Dezembro, foram notificados 102 novos casos, que evoluíram todos no sentido da cura. Foram hospitalizados, cumulativamente, 118 doentes, dos quais dois estão internados na presente data.
Ocorreram, ainda, 42 casos de dengue (dados acumulados) notificados em cidadãos com história de estada prévia na ilha da Madeira, mais dez do que na semana anterior. Não foram registados óbitos.
A DGS mantém as recomendações e as medidas implementadas para a prevenção e controlo do surto “com o objectivo de limitar a transmissão local, bem como evitar a exportação do mosquito-vector”. Esta autoridade sanitária nacional tinha declarado que “a situação epidemiológica actual não implica qualquer restrição a viagens” para a Madeira, mas “os viajantes deverão observar as recomendações” deste organismo, disponíveis no seu sítio da Internet (www.dgs.pt), e “ter em atenção as orientações das autoridades de saúde da Região Autónoma da Madeira”. A principal medida de protecção contra picadas de mosquitos-vectores é o uso de repelentes, recomenda a DGS.
Na semana passada, a par da campanha lançada pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, a Câmara do Funchal lançou um plano municipal de combate ao mosquito Aedes aegypti, cuja presença na Madeira foi detectada pela primeira vez, neste concelho, em 2005. A estratégia de intervenção é baseada na luta antivectorial contra a doença, através da eliminação de focos/criadouros de mosquitos. O plano tem a duração de dois anos.