Luís Castro nega ter autorizado visionamento das imagens na RTP
O ex-subdirector de Informação da RTP garantiu que cedeu o gabinete para visionamento das imagens “mediante uma decisão que fora tomada por um director de informação”.
Após uma reunião de cerca de duas horas, Luís Castro deixou uma garantia: “Não dei autorização para a polícia entrar nas instalações da RTP, não assisti ao visionamento e a única coisa que fiz foi ceder o meu gabinete, uma vez que ia ficar livre, e fi-lo mediante uma decisão que fora tomada por um director de Informação.”
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Após uma reunião de cerca de duas horas, Luís Castro deixou uma garantia: “Não dei autorização para a polícia entrar nas instalações da RTP, não assisti ao visionamento e a única coisa que fiz foi ceder o meu gabinete, uma vez que ia ficar livre, e fi-lo mediante uma decisão que fora tomada por um director de Informação.”
O antigo subdirector de Informação da RTP justificou o pedido de reunião “com urgência” feito à ERC por entender que “a verdade não deveria ser apurada nos jornais”. Luís Castro acrescentou que decidiu aguardar pelo inquérito da RTP.
Questionado sobre as versões contraditórias dos vários membros da direcção da RTP, Castro afirmou que “só há uma verdade, que é a verdade dos factos”. Luís Castro sublinhou: “Espero que isto termine rapidamente, para que os profissionais da RTP possam continuar a fazer o excelente trabalho que fazem”.
A ERC iniciou, nesta terça-feira, um processo de análise à “conduta da RTP no caso das imagens não-emitidas da manifestação de 14 de Novembro”.
Em comunicado, a ERC informou ainda que o processo é destinado a “identificar os procedimentos de gestão de imagens e de sons obtidos para fins jornalísticos, e não emitidos, e definir a conduta que um órgão de comunicação deve adoptar quando solicitada a cedência dessas fontes documentais por terceiros, designadamente por autoridades policiais”.