Ribeiro e Castro pede desculpa por “gesto insensato” de abolir o 1.º de Dezembro
O deputado do CDS-PP juntou-se ao socialista António Costa na defesa pela restituição do feriado do 1.º de Dezembro.
Apesar de Ribeiro e Castro se ter apresentado como presidente da Associação 1.º de Dezembro, acabou por “pedir desculpa” por fazer parte da maioria parlamentar que teve o “gesto insensato” de acabar com este feriado. O deputado do CDS-PP afirmou ainda que “algumas elites” não compreendiam “o disparate que foi feito” e apelou à união nacional num momento que, afirmou, “há tanta coisa a esmagar" a soberania nacional.
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Apesar de Ribeiro e Castro se ter apresentado como presidente da Associação 1.º de Dezembro, acabou por “pedir desculpa” por fazer parte da maioria parlamentar que teve o “gesto insensato” de acabar com este feriado. O deputado do CDS-PP afirmou ainda que “algumas elites” não compreendiam “o disparate que foi feito” e apelou à união nacional num momento que, afirmou, “há tanta coisa a esmagar" a soberania nacional.
A mensagem de António Costa foi, sobretudo, de crítica ao Governo. O presidente da Câmara de Lisboa referiu-se também à necessidade de união, tal como Ribeiro e Castro e, antes deste, José Alarcão Troni, e acusou também o Governo de agir com “ligeireza” e de desistir do “combate e coragem”.
O autarca socialista referiu-se a uma “lição dos restauradores” que não foi absorvida pelo executivo na forma como este olha para estes “momentos difíceis” que “a alguns parecem inevitáveis”: “Também diziam que era inevitável a perda de independência da pátria”, lembrou o presidente da Câmara de Lisboa.
Ribeiro e Castro anunciou ainda, com o apoio de António Costa, uma campanha de recolha de assinaturas para restabelecer o feriado do 1.º de Dezembro que o Governo aboliu com a entrada do novo Código do Trabalho.