PCP, BE e Verdes classificam Orçamento de 2013 como o "pior" da democracia
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O deputado comunista António Filipe, considerou que este “é o pior Orçamento de que há memória. É um Orçamento que não resolverá nenhum dos problemas nacionais, que agravará a dívida pública e que terá devastadoras consequências no plano económico e social”.
O deputado comunista classificou de injusta a política tributária deste Executivo e concluiu que só a renegociação da dívida pode permitir romper com a espiral recessiva e criar crescimento económico. “O Governo e a maioria dizem que não há alternativa. Mas o que é cada dia mais evidente é que o povo português não tem outra alternativa que não seja derrotar este Governo e romper com as imposições da troika”, rematou António Filipe.
Da parte do BE, a coordenadora Catarina Martins apelou à convergência para pedir a fiscalização da constitucionalidade do OE. “A oposição pode pedir a fiscalização da constitucionalidade do OE”, lembrou a bloquista.
Na intervenção de encerramento, a deputada sustentou ainda que o Orçamento é “impraticável e inconstitucional” e “um iceberg a afundar o país”, que destrói as funções sociais do Estado e que é condenado nas manifestações populares.
Heloísa Apolónia, deputada de Os Verdes, considerou que o Orçamento é “absolutamente maquiavélico”. “É o pior Orçamento da nossa democracia e o pior para a nossa democracia”, afirmou. Assumindo que o Orçamento “vira as costas à Constituição da República Portuguesa”, a deputada desafiou o Presidente da República a vetar a lei. Se promulgar, “trai o povo”.