ONU aprova resolução que condena mutilação genital feminina
A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou pela primeira vez uma resolução que condena a mutilação genital feminina e pede aos Estados-membros penas e acção educativa para travar a prática.
O texto, aprovado na segunda-feira à tarde, madrugada desta terça-feira em Portugal, insta os Estados membros da ONU para que tomem todas medidas, incluindo leis que proíbam expressamente esta prática com o objectivo de proteger mulheres e crianças de “qualquer forma de violência” e por fim à impunidade.
A Assembleia-Geral pediu também um esforço às autoridades, serviços médicos e líderes religiosos e comunitários para que redobrem esforços de forma a aumentar a consciencialização e combater atitudes dos que defendem a ablação do clítoris feminino. Na decisão da ONU foi também declarado o dia 6 de Fevereiro como o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina.
Após a aprovação, o embaixador italiano na ONU, Cesare Maria Ragaglini, que foi um dos principais promotores da iniciativa, destacou que a resolução será um instrumento para ajudar a “mudar o destino” de mulheres e crianças em todo o mundo.
Vários países africanos destacaram a importância do texto para intensificar a luta internacional contra a prática da mutilação genital feminina.
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O texto, aprovado na segunda-feira à tarde, madrugada desta terça-feira em Portugal, insta os Estados membros da ONU para que tomem todas medidas, incluindo leis que proíbam expressamente esta prática com o objectivo de proteger mulheres e crianças de “qualquer forma de violência” e por fim à impunidade.
A Assembleia-Geral pediu também um esforço às autoridades, serviços médicos e líderes religiosos e comunitários para que redobrem esforços de forma a aumentar a consciencialização e combater atitudes dos que defendem a ablação do clítoris feminino. Na decisão da ONU foi também declarado o dia 6 de Fevereiro como o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina.
Após a aprovação, o embaixador italiano na ONU, Cesare Maria Ragaglini, que foi um dos principais promotores da iniciativa, destacou que a resolução será um instrumento para ajudar a “mudar o destino” de mulheres e crianças em todo o mundo.
Vários países africanos destacaram a importância do texto para intensificar a luta internacional contra a prática da mutilação genital feminina.