ONU aprova resolução que condena mutilação genital feminina

A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou pela primeira vez uma resolução que condena a mutilação genital feminina e pede aos Estados-membros penas e acção educativa para travar a prática.

Foto
Vários países africanos destacaram a importância do texto para uma prática ainda muito comum nestes países Luísa Ferreira

O texto, aprovado na segunda-feira à tarde, madrugada desta terça-feira em Portugal, insta os Estados membros da ONU para que tomem todas medidas, incluindo leis que proíbam expressamente esta prática com o objectivo de proteger mulheres e crianças de “qualquer forma de violência” e por fim à impunidade.

A Assembleia-Geral pediu também um esforço às autoridades, serviços médicos e líderes religiosos e comunitários para que redobrem esforços de forma a aumentar a consciencialização e combater atitudes dos que defendem a ablação do clítoris feminino. Na decisão da ONU foi também declarado o dia 6 de Fevereiro como o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina.

Após a aprovação, o embaixador italiano na ONU, Cesare Maria Ragaglini, que foi um dos principais promotores da iniciativa, destacou que a resolução será um instrumento para ajudar a “mudar o destino” de mulheres e crianças em todo o mundo.

Vários países africanos destacaram a importância do texto para intensificar a luta internacional contra a prática da mutilação genital feminina.
 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O texto, aprovado na segunda-feira à tarde, madrugada desta terça-feira em Portugal, insta os Estados membros da ONU para que tomem todas medidas, incluindo leis que proíbam expressamente esta prática com o objectivo de proteger mulheres e crianças de “qualquer forma de violência” e por fim à impunidade.

A Assembleia-Geral pediu também um esforço às autoridades, serviços médicos e líderes religiosos e comunitários para que redobrem esforços de forma a aumentar a consciencialização e combater atitudes dos que defendem a ablação do clítoris feminino. Na decisão da ONU foi também declarado o dia 6 de Fevereiro como o Dia Internacional da Tolerância Zero contra a Mutilação Genital Feminina.

Após a aprovação, o embaixador italiano na ONU, Cesare Maria Ragaglini, que foi um dos principais promotores da iniciativa, destacou que a resolução será um instrumento para ajudar a “mudar o destino” de mulheres e crianças em todo o mundo.

Vários países africanos destacaram a importância do texto para intensificar a luta internacional contra a prática da mutilação genital feminina.