Passos diz que a sua presença na Madeira “não é para caucionar ou descaucionar” Jardim
Passos Coelho diz que faz visita à Madeira enquanto "presidente do PSD", mas que em termos nacionais "a conversa é outra".
"A minha presença aqui não é para caucionar nem é para descaucionar. É uma presença como presidente do PSD, solidária e amiga. Sou presidente do PSD em termos nacionais e venho aqui trazer uma mensagem de apoio do partido. Em termos nacionais, como primeiro-ministro, a conversa é outra, rege-se por outros parâmetros", esclareceu.
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"A minha presença aqui não é para caucionar nem é para descaucionar. É uma presença como presidente do PSD, solidária e amiga. Sou presidente do PSD em termos nacionais e venho aqui trazer uma mensagem de apoio do partido. Em termos nacionais, como primeiro-ministro, a conversa é outra, rege-se por outros parâmetros", esclareceu.
Passos Coelho revelou que terá uma reunião com o presidente e membros do governo regional, antes do encerramento do congresso do PSD-Madeira marcado para as 15h00, para “fazer o ponto da situação de matérias não partidárias de âmbito oficial”. Frisou que tem mantido com o executivo de Jardim uma “relação próxima”, pois “a Madeira está a desenvolver um programa de ajustamento financeiro bastante importante para o futuro da região”, pelo que “o Governo da República está acompanhar com muita atenção”.
"Há um programa muito exigente que está ser cumprido pelo Governo Regional da Madeira e nem tudo o que tem sido resultado de exercício orçamental está em linha com o que era esperado", mas Passos Coelho reconheceu que "o mesmo se tem passado em termos nacionais". Atendendo a que “esforço de controlo da despesa por parte da região tem sido total”, o primeiro-ministro adianta: “Haverá agora ocasião para que nós possamos do ponto de vista financeiro ajudar a criar condições para que a execução orçamental possa ser ajustada à realidade daquilo que foi a quebra de receita fiscal."
“Sabemos que as dificuldades são imensas”, declarou Passos Coelho, reconhecendo que “essa é, aliás, uma tónica que é comum”. As dificuldades financeiras “são imensas cá e a nível nacional”. Passos Coelho disse ainda esperar que o programa de ajustamento económico e financeiro regional “seja bem sucedido e que haja um reequilibro das contas na Madeira". "Como nós estamos a procurar um reequilíbrio das contas em Portugal inteiro”, observou.
Passos Coelho deverá, como fez em Abril de 2011, intervir na sessão de encerramento do XIV congresso regional, em que Jardim viu aclamada a sua recondução como líder do PSD-Madeira, cargo que exerce há 36 anos.