Escalada de violência israelo-palestiniana causa 14 mortos

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Um palestiniano foge durante um raide aéreo sobre a Faixa de Gaza Mohamad Torokman/Reuters

Ao todo, morreram 19 palestinianos, metade dos quais civis, e 150 ficaram feridos desde o início da operação “Pilar de defesa”, lançada por Israel na quarta-feira com a morte do chefe militar do Hamas, Ahmed al-Jabari.

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Ao todo, morreram 19 palestinianos, metade dos quais civis, e 150 ficaram feridos desde o início da operação “Pilar de defesa”, lançada por Israel na quarta-feira com a morte do chefe militar do Hamas, Ahmed al-Jabari.

As mais recentes vítimas mortais (três) aconteceram na noite desta quinta-feira, depois de um novo ataque aéreo a Beit Hanoun, no Norte da Faixa de Gaza. Antes, um bebé de dez meses, ferido pelos estilhaços de um míssil em Gaza, não resistiu aos ferimentos.

Em Israel, três civis – dois homens e uma mulher – morreram, depois de serem atingidos por um rocket em Kiryat Malachi, uma cidade de 20 mil habitantes a 30 km de Gaza, noticia a AFP, citando a polícia israelita. Cinco outras pessoas ficaram feridas, incluindo um bebé de um ano.

Após a morte do chefe militar do Hamas, registou-se uma escalada de violência. Segundo a AFP, a aviação israelita fez cerca de 200 raides sobre Gaza, enquanto 274 rockets caíram em Israel e outros 112 foram interceptados.

Também nesta quinta-feira foram lançados dois rockets sobre Telavive, no primeiro ataque contra a capital comercial de Israel nos últimos 20 anos – um deles caiu no mar e outro numa zona desabitada dos arredores da cidade.

Este é mais um sinal de que o conflito israelo-palestiniano caminha novamente para um cenário de guerra, tal como o facto de as Forças Armadas de Israel terem recebido luz verde para chamar 30 mil reservistas, o que faz pensar numa possível entrada de tropas terrestres na Faixa de Gaza.