Twitter aposta em filtros de imagem como os do Instagram

Nos próximos meses está prevista actualização da aplicação do Twitter para "smartphones" que permite editar imagens e aplicar filtros. Tudo sem ter de passar pelo Instagram

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A cada dois dias, o Twitter processa quase mil milhões de tweets shawncampbell/Flickr

Não é oficial mas, de acordo com o jornal norte-americano “New York Times” (NYT), o Twitter está a desenvolver uma nova ferramenta para a sua aplicação mobile. Nos próximos meses espera-se que a actualização da “app” permita editar fotografias e aplicar-lhes filtros vintage, tal e qual acontece no Instagram, para depois partilhar com os seguidores.

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Não é oficial mas, de acordo com o jornal norte-americano “New York Times” (NYT), o Twitter está a desenvolver uma nova ferramenta para a sua aplicação mobile. Nos próximos meses espera-se que a actualização da “app” permita editar fotografias e aplicar-lhes filtros vintage, tal e qual acontece no Instagram, para depois partilhar com os seguidores.

“Ainda que adicionar filtros de fotografia ao Twitter possa parecer trivial para uma rede social que processa quase mil milhões de missivas de 140 caracteres a cada dois dias, esta pode acabar por ser uma parte importante nos negócios da empresa”, pode ler-se no blogue Bits do NYT, onde a notícia foi primeiramente divulgada.

Apesar de o Twitter ter considerado a aquisição de um produto centrado na imagem, a “decisão de criar os próprios filtros foi acelerada depois de o Facebook ter comprado o Instagram”, continua o NYT. A ideia é que os utilizadores do Twitter possam capturar imagens nos seus "smartphones", editá-las e partilhá-las directamente na rede de "microblogging".

De acordo com um funcionário do Twitter que não se quis identificar ao NYT, a empresa está também a equacionar a hipótese de fornecer uma ferramenta de “upload e edição de vídeos” que evite passar por uma terceira aplicação, como o YouTube.

Já o “The Inquirer” aponta o facto de o Twitter ter bloqueado a hipótese “Encontrar amigos no Twitter” do Instagram, em Julho último, como uma pista de que a rede de “microblogging” estava a pensar numa alternativa.