Um em cada cinco utilizadores em Portugal acede à Internet no telemóvel
Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e fazem parte dos resultados ao inquérito anual sobre a utilização de tecnologias de informação e de comunicação pelas famílias, que decorreu em Abril e Maio deste ano e foi feito a residentes entre os 16 e os 74 anos.
Embora os acessos móveis já tivessem sido medidos no ano passado, esta é a primeira vez que o INE destaca esta rubrica na apresentação dos resultados do inquérito.
O acesso em mobilidade cresceu cinco pontos percentuais face a 2011. Quem vai à Internet fora de casa e do trabalho fá-lo sobretudo através de computadores portáteis, que, na categorização do INE, incluem também os tablets: estes aparelhos são usados fora de portas por 27% dos inquiridos.
Já os telemóveis e smartphones são usados para ir à Internet por quase 21% dos utilizadores, um crescimento significativo face aos 12% registados no ano passado. Há ainda perto de 3% que acedem a partir de “outro equipamento de bolso”: consolas de jogos portáteis, leitores de música com funcionalidades de acesso e leitores de livros electrónicos, por exemplo.
Enviar e receber emails é a tarefa mais frequente em telemóveis e outros aparelhos de bolso (70% dos cibernautas que os usam), seguida de perto pela actividade em redes sociais (63%). Um pouco mais de metade recorre a estes equipamentos para ler notícias e consumir conteúdo de jornais e revistas.
Para os cerca de dois terços que não usam Internet fora de casa e do trabalho, o facto de não terem necessidade de acesso móvel é a justificação mais frequente, logo seguida dos preços, seja dos equipamentos ou da ligação. Há ainda quem aponte preocupações de segurança e privacidade e a complexidade da utilização. Uma minoria de 9% diz ter dificuldades em usar ecrãs pequenos.
Os indicadores do INE revelam ainda que, à semelhança do que tem vindo a acontecer sucessivamente nos últimos anos, a penetração geral da Internet na população em Portugal continua a crescer. No ano passado, 55% das pessoas acediam à rede, neste ano já são 60%.
Também se tornou mais frequente uma prática em que Portugal tende a não surgir bem classificado quando comparado com outros países europeus: neste ano, 13% dos inquiridos fizeram encomendas online, contra 10% em 2011.
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Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e fazem parte dos resultados ao inquérito anual sobre a utilização de tecnologias de informação e de comunicação pelas famílias, que decorreu em Abril e Maio deste ano e foi feito a residentes entre os 16 e os 74 anos.
Embora os acessos móveis já tivessem sido medidos no ano passado, esta é a primeira vez que o INE destaca esta rubrica na apresentação dos resultados do inquérito.
O acesso em mobilidade cresceu cinco pontos percentuais face a 2011. Quem vai à Internet fora de casa e do trabalho fá-lo sobretudo através de computadores portáteis, que, na categorização do INE, incluem também os tablets: estes aparelhos são usados fora de portas por 27% dos inquiridos.
Já os telemóveis e smartphones são usados para ir à Internet por quase 21% dos utilizadores, um crescimento significativo face aos 12% registados no ano passado. Há ainda perto de 3% que acedem a partir de “outro equipamento de bolso”: consolas de jogos portáteis, leitores de música com funcionalidades de acesso e leitores de livros electrónicos, por exemplo.
Enviar e receber emails é a tarefa mais frequente em telemóveis e outros aparelhos de bolso (70% dos cibernautas que os usam), seguida de perto pela actividade em redes sociais (63%). Um pouco mais de metade recorre a estes equipamentos para ler notícias e consumir conteúdo de jornais e revistas.
Para os cerca de dois terços que não usam Internet fora de casa e do trabalho, o facto de não terem necessidade de acesso móvel é a justificação mais frequente, logo seguida dos preços, seja dos equipamentos ou da ligação. Há ainda quem aponte preocupações de segurança e privacidade e a complexidade da utilização. Uma minoria de 9% diz ter dificuldades em usar ecrãs pequenos.
Os indicadores do INE revelam ainda que, à semelhança do que tem vindo a acontecer sucessivamente nos últimos anos, a penetração geral da Internet na população em Portugal continua a crescer. No ano passado, 55% das pessoas acediam à rede, neste ano já são 60%.
Também se tornou mais frequente uma prática em que Portugal tende a não surgir bem classificado quando comparado com outros países europeus: neste ano, 13% dos inquiridos fizeram encomendas online, contra 10% em 2011.