Irmã de um dos suspeitos do ataque a Malala pede-lhe desculpa
"Por favor façam chegar a Malala a mensagem de que eu peço desculpas por aquilo que o meu irmão lhe fez”, disse Rehana Haleem numa entrevista à CNN. “Ele trouxe vergonha à nossa família. Perdemos tudo depois do que ele fez.”
Attah Ullah Khan, 23 anos, é, com outros dois jovens, suspeito da tentativa de assassínio de Malala a 9 de Outubro, quando a jovem regressava a casa depois de um dia de aulas, em Mingora, a sua cidade, no Vale de Swat. Malala foi atingida no pescoço e na cabeça e está a recuperar num hospital em Birmingham, no Reino Unido.
“O que ele fez é intolerável”, prosseguiu Haleem, que falou com a televisão americana a partir da sua aldeia nos arredores de Mingora.“É como se Malala fosse minha irmã. Gostava de expressar a minha preocupação com ela, em nome de toda a minha família. Espero que Malala não me considere ou à minha família inimigos. Atta Ullah já não é meu irmão.”
Malala deverá poder sair do hospital dentro de algumas semanas, dois meses no máximo, segundo a equipa médica que a está a acompanhar. O pai da activista de 15 anos já disse que regressarão ao Paquistão assim que os médicos decidirem dar-lhe alta. Os taliban já antes disso tinham avisado que se sobrevivesse voltariam a atacá-la.
Malala já era conhecida desde os 11 anos pelo diário que começou a escrever para a BBC Urdu, nessa altura. É o símbolo da resistência contra os taliban do Paquistão por defender o acesso das mulheres à educação e a outros direitos e foi distinguida por prémios nacionais e internacionais pelo seu activismo.
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"Por favor façam chegar a Malala a mensagem de que eu peço desculpas por aquilo que o meu irmão lhe fez”, disse Rehana Haleem numa entrevista à CNN. “Ele trouxe vergonha à nossa família. Perdemos tudo depois do que ele fez.”
Attah Ullah Khan, 23 anos, é, com outros dois jovens, suspeito da tentativa de assassínio de Malala a 9 de Outubro, quando a jovem regressava a casa depois de um dia de aulas, em Mingora, a sua cidade, no Vale de Swat. Malala foi atingida no pescoço e na cabeça e está a recuperar num hospital em Birmingham, no Reino Unido.
“O que ele fez é intolerável”, prosseguiu Haleem, que falou com a televisão americana a partir da sua aldeia nos arredores de Mingora.“É como se Malala fosse minha irmã. Gostava de expressar a minha preocupação com ela, em nome de toda a minha família. Espero que Malala não me considere ou à minha família inimigos. Atta Ullah já não é meu irmão.”
Malala deverá poder sair do hospital dentro de algumas semanas, dois meses no máximo, segundo a equipa médica que a está a acompanhar. O pai da activista de 15 anos já disse que regressarão ao Paquistão assim que os médicos decidirem dar-lhe alta. Os taliban já antes disso tinham avisado que se sobrevivesse voltariam a atacá-la.
Malala já era conhecida desde os 11 anos pelo diário que começou a escrever para a BBC Urdu, nessa altura. É o símbolo da resistência contra os taliban do Paquistão por defender o acesso das mulheres à educação e a outros direitos e foi distinguida por prémios nacionais e internacionais pelo seu activismo.