Universitária cria dispositivo que identifica tipo de sangue em cinco minutos
Sara Pimenta, aluna de Engenharia Biomédica da UMinho, venceu o primeiro prémio num concurso de ideias promovido por um centro de investigação que faz parte da Fraunhofer Gesselchaft
Uma aluna da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveu um dispositivo portátil que identifica o tipo de sangue de uma pessoa em apenas cinco minutos, uma inovação que pode salvar vidas, anunciou esta segunda-feira aquela academia.
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Uma aluna da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveu um dispositivo portátil que identifica o tipo de sangue de uma pessoa em apenas cinco minutos, uma inovação que pode salvar vidas, anunciou esta segunda-feira aquela academia.
“O procedimento demora cerca de 30 minutos com as técnicas actuais, o que faz com que este aparelho portátil permita salvar vidas em situações de emergência, ao tornar as transfusões de sangue mais seguras”, refere um comunicado da UMinho.
A ideia de Sara Pimenta, aluna de Engenharia Biomédica da UMinho, venceu o primeiro prémio na categoria de Mestrado, num concurso de ideias promovido por um centro de investigação que faz parte da Fraunhofer Gesselchaft, organização europeia de investigação aplicada na área das engenharias.
Prémio: 2000 euros
O concurso desafiava estudantes e investigadores das universidades portuguesas a apresentarem ideias inovadoras e de utilidade prática com potencial de mercado.
O trabalho de Sara Pimenta foi desenvolvido no Centro Algoritmi e sustenta-se num equipamento portátil capaz de identificar e classificar o tipo de sangue de um paciente (sistema ABO-Rh), baseado numa análise espectrofotométrica.
O projecto recebeu um prémio de 2.000 euros. “Espero que esta inovação consiga salvas vidas em casos de emergência. Essa foi sempre a minha motivação quando parti para o projecto”, refere Sara Pimenta, de 23 anos e natural de Felgueiras, que acaba de iniciar o doutoramento em Engenharia Biomédica na UMinho, na área da eletrónica médica.
A Fraunhofer Gesselchaft conta com mais de 20 mil investigadores e um orçamento para Investigação e Desenvolvimento de 1,8 biliões de euros.