BCP com prejuízo de 796,3 milhões de euros
O banco liderado por Nuno Amado, que apresenta resultados esta segunda-feira, revela que as imparidades para perdas estimadas e os resultados associados ao negócio da Grécia penalizaram o balanço global em -531,6 milhões de euros. Pelo contrário, o resultado líquido aumentou na Polónia, em Moçambique e em Angola.
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O banco liderado por Nuno Amado, que apresenta resultados esta segunda-feira, revela que as imparidades para perdas estimadas e os resultados associados ao negócio da Grécia penalizaram o balanço global em -531,6 milhões de euros. Pelo contrário, o resultado líquido aumentou na Polónia, em Moçambique e em Angola.
No final de Setembro, o BCP apresentava um rácio core tier 1 de 12,8% de acordo com o critério do Banco de Portugal e de 10,3% segundo os padrões da autoridade bancária europeia (EBA). Estes valores, assinala o banco, estão "em linha com o plano de capitalização".
Nos primeiros três trimestre, o BCP melhorou o gap comercial (diferença de depósitos face a crédito) em 7,3 mil milhões de euros e conseguiu que o rácio associado passasse para 138%. Este resultado foi possível porque o banco aumentou em quase 5% os recursos de balanço dos clientes face ao período homólogo, ao mesmo tempo que reduzia o crédito em pouco menos de 6%, cumprindo as metas do plano de liquidez.
Como destaque da actividade no período, o BCP assinala o programa de redução de custos e o plano de reestruturação em linha com o novo modelo de negócio e a actual conjuntura. E refere, também, a "implementação de um novo modelo de concessão, acompanhamento e recuperação de crédito".