Central nuclear esteve em perigo com subida do nível da água

O alerta foi lançado às 20h45 locais (00h45 em Lisboa), no segundo nível mais baixo numa escala de quatro, quando o nível da água estava 1,83 metros acima do habitual. Depois começou a baixar, mas se tivesse chegado aos 2,1 metros a central perderia a capacidade de arrefecimento normal, explicou um porta-voz da Comissão Reguladora do Nuclear (CNR), Neil Sheehan, citado pelo New York Times.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O alerta foi lançado às 20h45 locais (00h45 em Lisboa), no segundo nível mais baixo numa escala de quatro, quando o nível da água estava 1,83 metros acima do habitual. Depois começou a baixar, mas se tivesse chegado aos 2,1 metros a central perderia a capacidade de arrefecimento normal, explicou um porta-voz da Comissão Reguladora do Nuclear (CNR), Neil Sheehan, citado pelo New York Times.

Alertas deste género não são, no entanto, invulgares. Num país com 104 reactores nucleares chegam a ser lançados algumas vezes no espaço de um ano, lembra o diário norte-americano.

Uma outra central nuclear em Waterforf, no Connecticut, foi obrigada a reduzir a potência em 75%.

Mas nenhuma central nuclear da costa Leste dos Estados Unidos teve ainda de suspender a sua actividade por causa da tempestade pós-tropical que na segunda-feira à noite chegou aos Estados Unidos, vinda das Caraíbas.

“Todas as centrais estão em segurança e sobre controlo, o material de emergência está acessível e os inspectores da CNR foram mobilizados”, afirmou a agência nacional para a segurança nuclear, num comunicado emitido na segunda-feira à noite.