João Salaviza distinguido na Suécia com Prémio em Memória de Ingmar Bergman

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O júri de Uppsala destacou a "cinematografia de sensibilidade" de Rafa DR

O júri da competição internacional, onde estava integrado Rafa, é constituído por Joakim Blendulf, Jacob Lundstrm, Frédéric Pelle, Anita Svingen e Insa Wiese. O Prémio em Memória de Ingmar Bergman, que se destina a destacar um “realizador jovem e promissor que alargue as fronteiras da arte cinematográfica”, foi atribuído a Salaviza pela “cinematografia de sensibilidade” de Rafa, que “capta o silêncio de um jovem rapaz numa missão solitária na Lisboa moderna”. No site do festival destaca-se ainda uma “interpretação emotiva mas subtil que prenuncia um bom futuro”.

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O júri da competição internacional, onde estava integrado Rafa, é constituído por Joakim Blendulf, Jacob Lundstrm, Frédéric Pelle, Anita Svingen e Insa Wiese. O Prémio em Memória de Ingmar Bergman, que se destina a destacar um “realizador jovem e promissor que alargue as fronteiras da arte cinematográfica”, foi atribuído a Salaviza pela “cinematografia de sensibilidade” de Rafa, que “capta o silêncio de um jovem rapaz numa missão solitária na Lisboa moderna”. No site do festival destaca-se ainda uma “interpretação emotiva mas subtil que prenuncia um bom futuro”.

O prémio consiste em 50 mil coroas suecas (cerca de 5800 euros) e uma obra do artista Jin Jiang.

João Salaviza é um dos rostos da encruzilhada em que vive actualmente o cinema português, onde o sucesso e reconhecimento internacional de realizadores como Miguel Gomes, João Canijo ou Salaviza, convive com um desinvestimento estatal que os agentes do meio consideram pôr o futuro em perigo. Antes da distinção em Uppsala, Rafa ganhara em Fevereiro o Urso de Ouro para melhor curta no Festival de Cinema de Berlim. Já em Maio, no Indie Lisboa, Cerro Negro, uma encomenda da Fundação Gulbenkian, valeu a Salaviza o Prémio para Melhor Realizador Português de Curta-Metragem.

Três anos antes Arena, a sua primeira obra, foi distinguida com o prémio de melhor curta no Indie Lisboa 2009. Poucas semanas depois o país inteiro ficou a conhecer o realizador, então com 25 anos, quando Arena venceu o Grande Prémio da competição de curtas-metragens no Festival de Cannes.

O novo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, teve nas felicitações a Salaviza o seu primeiro acto público depois da tomada de posse sexta-feira, substituindo Francisco José Viegas. Lê-se num comunicado enviado à Lusa: “O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, enviou hoje as suas felicitações em nome do Governo português ao realizador João Salaviza na sequência do galardão obtido pelo filme Rafa no 31.º Festival Internacional de Curtas Metragens em Uppsala.