Líderes das bancadas do PSD e do CDS-PP esperam “melhorias” no OE

“Mesmo tendo consciência de que o caminho é estreito e as alternativas escassas, espero que, no decorrer destas jornadas parlamentares, cada uma e cada um dos senhores deputados possa dar um contributo ainda mais efectivo para melhorar o Orçamento do Estado e, assim, contribuir para dar mais esperança e mais ânimo a todos os portugueses”, afirmou Luís Montenegro, na sessão de abertura das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP que se realizam entre hoje e sábado, na Sala do Senado na Assembleia da República.

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“Mesmo tendo consciência de que o caminho é estreito e as alternativas escassas, espero que, no decorrer destas jornadas parlamentares, cada uma e cada um dos senhores deputados possa dar um contributo ainda mais efectivo para melhorar o Orçamento do Estado e, assim, contribuir para dar mais esperança e mais ânimo a todos os portugueses”, afirmou Luís Montenegro, na sessão de abertura das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP que se realizam entre hoje e sábado, na Sala do Senado na Assembleia da República.

Em seguida, discursou Nuno Magalhães, que considerou que “vai ser um momento importante a aprovação e a discussão já na terça e quarta-feira do Orçamento do Estado para o próximo ano”, manifestando-se convicto de que esse será um “momento que, se possível, poderá marcar ainda melhorias”.

O líder parlamentar do CDS-PP justificou a sua expectativa: “Sou daqueles que acreditam que aquilo que está a correr bem pode correr melhor, ao nível da articulação entre os dois grupos parlamentares, da comunicação para o exterior da nossa mensagem e da proximidade e conhecimento recíproco das medidas do Governo”.

Na sua intervenção, Luís Montenegro classificou o Orçamento para 2013 de “o mais difícil” da história da democracia portuguesa e voltou a responsabilizar os socialistas pelas medidas de austeridade adoptadas pelo actual Governo PSD/CDS-PP, afirmando que “este Orçamento tem a assinatura do PS”.

O líder parlamentar do PSD sustentou que, por mais que o PS queira “que a sua assinatura seja invisível”, as opções agora tomadas resultam dos “desvarios dos governos socialistas”, e acrescentou: “O voto contra do PS no Orçamento do Estado só torna mais clamorosa a irresponsabilidade e a leviandade do principal partido da oposição”.

Segundo Luís Montenegro, nas atuais circunstâncias, este “é o Orçamento necessário e o que melhor serve os interesses do país”, constituindo mesmo um “Orçamento de salvação nacional” Por sua vez, Nuno Magalhães falou das relações entre o PSD e o CDS-PP, advogando que os dois partidos, apesar das suas histórias diferentes, “souberam sempre fazer das diferenças convergências” nos momentos mais difíceis.

“É isso que tem acontecido neste parlamento, e é isso que terá, de resto, de acontecer para podermos cumprir com a palavra dada, ainda que por outros, fazer as reformas que são necessárias ao país, vencermos a crise e dar, sobretudo, um sentido útil aos sacrifícios que pedimos e, infelizmente, iremos pedir aos portugueses”, concluiu o líder parlamentar do CDS-PP.

Nuno Magalhães sublinhou “a natureza inédita” destas jornadas parlamentares conjuntas, enalteceu a atitude dos “132 deputados” da maioria e retribuiu os elogios que recebeu do líder parlamentar do PSD, saudando Luís Montenegro “pela forma leal, pela forma inteligente, pela forma absolutamente irrepreensível do ponto de vista institucional” como se tem relacionado com o CDS-PP.